Roteiro obrigatório da Baixa de Lisboa
A Baixa Lisboeta está outra vez a começar a animar e, por isso, merece a tua visita.
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A Baixa Lisboeta está outra vez a começar a animar e, por isso, merece a tua visita.
Dos cafés e lojas históricas aos monumentos e igrejas emblemáticas, há muito para (re)descobrir nesta zona pombalina que soube manter o charme do passado.
E se desses um passeio até lá? Vê o nosso guia e prepara-te para andar de rua em rua e de praça em praça, sempre com o rio à espreita e uma história ao virar da esquina.
Inaugurada em finais do século XIX (1891), a Estação do Rossio, a mais central de Lisboa, salta à vista pela harmoniosa fachada principal de oito portas e 18 janelas, decoradas com arcos manuelinos.
Já no interior, o cais de embarque é um exemplo da arquitetura do ferro, muito utilizada na época.
No passado, serviu de estação a comboios regionais e internacionais, mas hoje é ponto de partida e de chegada à Linha de Sintra.
Construído entre 1842 e 1846, em estilo neoclássico, é a mais imponente (e importante) sala de teatro de Lisboa.
Deve o nome à Rainha D. Maria II, uma apaixonada pelo teatro. No topo da fachada existe uma estátua de Gil Vicente.
Todos a conhecem por Rossio, mas o nome original evoca D. Pedro IV, rei que também tem direito a uma estátua mesmo no centro da praça.
À volta deste monumento, construído em 1870, sobressai o chão em calçada portuguesa e duas fontes.
Lisboa é uma cidade cheia de praças, e muitas delas são apaixonantes.
Situada no largo com o mesmo nome, entre o Rossio e a Praça da Figueira, tem origens no século XIII, mas passou por várias remodelações e até sobreviveu ao Terramoto de 1755 e a um incêndio em 1959.
Desde então, nunca foi totalmente restaurada e ainda guarda vestígios desse episódio.
Ali mesmo ao lado fica A Ginjinha, também ela um ponto de passagem obrigatório nesta zona da cidade.
A Praça da Figueira fica entre a Praça D. Pedro IV e o Martim Moniz, é uma praça ampla onde em tempos existiu um hospital (antes do Terramoto de 1755) e um mercado coberto, entre 1885 e 1950.
Ao centro ostenta uma estátua equestre em bronze com o Rei D. João I.
Desde 10 de junho de 1902 que o Elevador de Santa Justa liga a Rua do Ouro, na Baixa Lisboeta, ao Largo do Carmo. Com 45 metros de altura, é um trabalho do engenheiro português (de origem francesa) Raoul Mesnier de Ponsard, discípulo de Gustave Eiffel.
No alto desta torre neogótica, construída em ferro fundido e decorada com elementos em filigrana, existe um miradouro com vistas incríveis para a cidade. A dois passos deste, também vale a pena uma visita ao Museu Arqueológico do Carmo.
A Rua Augusta é a mais emblemática rua da Baixa (e uma das mais famosas da cidade) convida lisboetas e turistas a fazerem a pé o caminho entre a Praça D. Pedro IV à Praça do Comércio.
Com chão em calçada portuguesa, mistura lojas históricas com megastores de grandes marcas internacionais. A animação fica a cargo dos artistas de rua.
Este arco triunfal foi projetado durante a reconstrução da Baixa, após o Terramoto de 1755, mas só um século depois a obra foi concluída.
As esculturas do topo simbolizam a Glória coroando O Génio e o Valor, enquanto por baixo estão representados Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Viriato e Nuno Álvares Pereira.
Em 2013, este monumento tornou-se também um miradouro incrível, que permite avistar, de um lado, a Praça do Comércio e o Tejo, e do outro, a Rua Augusta e boa parte da Baixa.
Também conhecida por Terreiro do Paço, é uma autêntica sala de visitas da cidade, envolvida pela Baixa e pelo Tejo.
Ao centro tem a estátua de D. José e num dos cantos serve de morada ao histórico Café Martinho da Arcada, um dos mais antigos da cidade.