A cidade de Lisboa bem que poderia competir com algumas das praças mais conhecidas no mundo, como a Times Square em Nova Iorque, a Trafalgar Square em Londres ou a Plaza Mayor em Madrid. Afinal, a nossa Praça do Comércio, com vista para o maravilhoso Tejo, seria bem capaz de conquistar muitas preferências.
É precisamente por esta praça que vamos começar o nosso roteiro com as 5 praças de Lisboa pelas quais é difícil não ficar apaixonado. Qual é a tua preferida?
Praça do Comércio, ou Terreiro do Paço
Se não é a mais conhecida, é bem capaz de ser uma das praças mais pisadas de Lisboa, de tanta gente que entra e sai da cidade para trabalhar ou regressar a casa.
A Praça do Comércio já foi o Terreiro do Paço. Só depois do terramoto de 1755 é que passou a ser designada por Praça do Comércio, ainda que hoje em dia muita gente ainda trata este local por estas duas designações.
Localizada na baixa de Lisboa e junto ao rio Tejo, este foi o local do palácio dos antigos reis de Portugal, durante cerca de dois séculos. Hoje, além da enorme praça, uma das maiores da Europa com cerca de 36 mil m2, à volta dela podes encontrar vários departamentos do Governo, locais culturais, cafés e restaurantes.
Praça Marquês de Pombal
A Praça Marquês de Pombal fica no topo da Avenida da Liberdade, e a partir dela podes ir para quase todas as zonas de Lisboa.
O grande destaque na Praça Marquês de Pombal, além da enorme rotunda, a mais movimentada da cidade e talvez do país, é a estátua monumental do Marquês de Pombal, o responsável pela reconstrução da Baixa de Lisboa após o terramoto de 1755.
Com muitos lisboetas a tratarem esta praça como “Rotunda do Marquês” ou simplesmente “Rotunda”, foi só em 1882 que a Praça Marquês de Pombal ganhou o seu atual nome, muito por culpa da estação de metropolitano que ainda hoje alberga, que entre 1959 e 1998 se chamava, precisamente, “Rotunda”.
Conhece todas as atrações que ficam perto desta praça, como a Avenida da Liberdade ou o Parque Eduardo VII.
Praça Luís de Camões
Fica localizada entre o Chiado e o Bairro Alto, também é conhecida como Largo de Camões, e é uma das mais badaladas da cidade.
A Praça Luís de Camões foi inaugurada em 1867 e é uma homenagem a um dos nossos maiores escritores, o autor da epopeia “Os Lusíadas”.
Além de muito movimentada, esta praça é ainda ponto de passagem de alguns dos mais emblemáticos elétricos da cidade, como o mítico 28 ou o não menos importante 24, que por aqui passam todos os dias para gáudio de quem visita a cidade.
Praça Campo dos Mártires da Pátria
Localizada na Freguesia da Pena, mesmo numa zona central da capital portuguesa, a Praça Campo dos Mártires da Pátria já conheceu muitas “funcionalidades”, desde matadouro, arena de touros, local onde se realizada a Feira da ladra e, por fim, também serviu como mercado de legumes e hortaliças.
Passou a chamar-se Praça Campo dos Mártires da Pátria em 1879, em memória do enforcamento no local, em 1817, dos companheiros de Gomes Freire de Andrade, que foram acusados de conspiração contra o General Beresford, presidente da Junta Governativa.
Muito perto da Praça Campo Mártires da Pátria fica um dos nossos jardins e miradouros prediletos, o Jardim do Torel e o Miradouro do Jardim do Torel, o sítio ideal para usufruir de uma vista deslumbrante da parte ocidental de Lisboa.
Praça de Espanha
Provavelmente, já passaste vezes sem conta na Praça de Espanha, mas nem imaginas as histórias e curiosidades que uma das praças mais conhecidas da cidade guarda.
Durante séculos, esta zona foi conhecida por Palhavã. Ainda há quem lhe chame assim, e só em meados do século passado passou a chamar-se Praça de Espanha.
Um dos ex-libris desta praça é o Palácio de Palhavã. É a atual residência do embaixador de Espanha em Portugal. Antes de ser adquirido pelo Estado do país vizinho, em 1918, este belo edifício senhorial do século XVII serviu de residência a vários condes e nobres. Mas os seus habitantes mais conhecidos foram os “meninos de Palhavã”, filhos ilegítimos do rei D. João V, que o habitaram até 1760.