Lisboa tem algumas das mais bonitas praças do mundo inteiro. E estas 5 são aquelas pelas quais te vais apaixonar. 😍
A cidade de Lisboa bem que poderia competir com algumas das praças mais conhecidas no mundo, como a Times Square em Nova Iorque, a Trafalgar Square em Londres ou a Plaza Mayor em Madrid. Afinal, a nossa Praça do Comércio, com vista para o maravilhoso Tejo, seria bem capaz de conquistar muitas preferências.
É precisamente por esta praça que vamos começar o nosso roteiro com as 5 praças de Lisboa pelas quais é difícil não ficar apaixonado. Qual é a tua preferida?
1 – Praça do Comércio
Se não é a mais conhecida, é bem capaz de ser a mais pisada de Lisboa, de tanta gente que entra e sai da cidade para trabalhar ou regressar a casa.
A Praça do Comércio já foi o Terreiro do Paço. Só depois do terramoto de 1755 é que passou a ser designada por Praça do Comércio, ainda que hoje em dia muita gente ainda trata este local por estas duas designações.
Localizada na baixa de Lisboa e junto ao rio Tejo, este foi o local do palácio dos antigos reis de Portugal, durante cerca de dois séculos. Hoje, além da enorme praça, uma das maiores da Europa com cerca de 36 mil m2, à volta dela podes encontrar vários departamentos do Governo, locais culturais, cafés e restaurantes.
Sabias que antigamente serviu como parque de estacionamento? Descobre mais curiosidades aqui!
2 – Praça Marquês de Pombal
A Praça Marquês de Pombal fica no topo da Avenida da Liberdade, e a partir dela podes ir para quase todas as zonas de Lisboa.
O grande destaque na Praça Marquês de Pombal, além da enorme rotunda, a mais movimentada da cidade e talvez do país, é a estátua monumental do Marquês de Pombal, o responsável pela reconstrução da Baixa de Lisboa após o terramoto de 1755.
Com muitos lisboetas a tratarem esta praça como “Rotunda do Marquês” ou simplesmente “Rotunda”, foi só em 1882 que a Praça Marquês de Pombal ganhou o seu atual nome, muito por culpa da estação de metropolitano que ainda hoje alberga, que entre 1959 e 1998 se chamava, precisamente, “Rotunda”.
Conhece todas as atrações que ficam perto desta praça, como a Avenida da Liberdade ou o Parque Eduardo VII.
3 – Praça Luís de Camões
Fica localizada entre o Chiado e o Bairro Alto, também é conhecida como Largo de Camões, e é uma das mais badaladas da cidade.
A Praça Luís de Camões foi inaugurada em 1867 e é uma homenagem a um dos nossos maiores escritores, o autor da epopeia “Os Lusíadas”.
Além de muito movimentada, esta praça é ainda ponto de passagem de alguns dos mais emblemáticos elétricos da cidade, como o mítico 28 ou o não menos importante 24, que por aqui passam todos os dias para gáudio de quem visita a cidade.
Nesta zona de Lisboa há muita coisa para descobrires. E nós contamos-te tudo aqui!
4 – Praça Campo dos Mártires da Pátria
Localizada na Freguesia da Pena, mesmo numa zona central da capital portuguesa, a Praça Campo dos Mártires da Pátria já conheceu muitas “funcionalidades”, desde matadouro, arena de touros, local onde se realizada a Feira da ladra e, por fim, também serviu como mercado de legumes e hortaliças.
Passou a chamar-se Praça Campo dos Mártires da Pátria em 1879, em memória do enforcamento no local, em 1817, dos companheiros de Gomes Freire de Andrade, que foram acusados de conspiração contra o General Beresford, presidente da Junta Governativa.
Muito perto da Praça Campo Mártires da Pátria fica um dos nossos jardins e miradouros prediletos, o Jardim do Torel e o Miradouro do Jardim do Torel, o sítio ideal para usufruir de uma vista deslumbrante da parte ocidental de Lisboa.
Mas há muito mais a descobrir nesta praça, como a estátua do Dr. Sousa Martins. Sabe mais neste artigo.
5 – Praça de Espanha
Provavelmente, já passaste vezes sem conta na Praça de Espanha, mas nem imaginas as histórias e curiosidades que este local guarda.
Durante séculos, esta zona foi conhecida por Palhavã. Ainda há quem lhe chame assim, e só em meados do século passado passou a chamar-se Praça de Espanha.
Um dos ex-libris desta praça é o Palácio de Palhavã. É a atual residência do embaixador de Espanha em Portugal. Antes de ser adquirido pelo Estado do país vizinho, em 1918, este belo edifício senhorial do século XVII serviu de residência a vários condes e nobres. Mas os seus habitantes mais conhecidos foram os “meninos de Palhavã”, filhos ilegítimos do rei D. João V, que o habitaram até 1760.