Alguns deles dão vida a salas de enorme beleza, de auditórios a anfiteatros. Aqui estão as 8 que elegemos como mais carismáticas da nossa cidade:
1 – Teatro Nacional de São Carlos
O Teatro Nacional de São Carlos, casa de ópera de Lisboa, foi inaugurado em 1793 e é o único teatro nacional “vocacionado para a produção e apresentação de ópera e de música coral e sinfónica”. O edifício é de uma beleza singular, por fora e por dentro, e é provavelmente o mais belo exemplar do estilo neoclássico, de inspiração seiscentista e italiana.
Morada: Rua Serpa Pinto 9 (Chiado)
2 – Coliseu dos Recreios
Inaugurado a 14 de Agosto de 1890, o Coliseu dos Recreios apresentou uma inovação arquitetónica: a cúpula de ferro, com 25 metros de raio, e o telhado, também em ferro, foram pioneiros em Portugal. Sempre se assumiu como casa de espetáculos popular e, ainda hoje, mantém essa utilização. No passado, chegou a receber sessões de ópera em colaboração com o S. Carlos.
Morada: Rua das Portas de Santo Antão 96 (Rossio)
3 – Fundação Calouste Gulbenkian
Com capacidade para mais de 1200 pessoas, o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian recebeu o seu concerto inaugural no dia 3 de outubro de 1969, com a Orquestra de Câmara Gulbenkian e Coro Gulbenkian. O vidro do fundo da sala oferece uma vista ampla sobre os jardins da Gulbenkian, o que enriquece visualmente qualquer espetáculo. É uma das salas mais bonitas de Lisboa e recebe eventos do teatro à dança ou ao cinema, passando pela ópera ou música.
Morada: Av. de Berna 45 A (Praça de Espanha/Avenidas Novas)
4 – Teatro Municipal São Luiz
Começou por chamar-se Teatro D. Amélia e, mais tarde, Teatro República; é, desde 1918, Teatro São Luiz. Construído em 1893, teve como modelo os teatros europeus do século passado e funcionou, durante muito tempo, como cinema. Em maio de 1971 foi adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa e, desde aí, cimentou-se como uma das melhores salas lisboetas para assistir a uma boa peça de teatro.
Morada: Rua António Maria Cardoso 38 (Chiado)
5 – Culturgest
O Grande Auditório, a sala principal da Culturgest, é um espaço requintado onde predomina o vermelho. O chão é alcatifado, as cortinas são de veludo e as paredes são de madeira; tudo junto, faz desta sala de espetáculos uma das mais carismáticas e sedutoras da cidade. O fundo do palco guarda um segredo bem escondido: atrás da cortina, uma imensa janela que comunica com o exterior do edifício.
Morada: Rua Arco do Cego 77 (Campo Pequeno)
6 – Cineteatro Capitólio – Teatro Raul Solnado
Por dentro pode não ser o espaço mais interessante mas, por fora, é imponente e dono de uma beleza simples e singular. Parte integrante do conjunto do Parque Mayer, o cineteatro foi inaugurado oficialmente a 10 de julho de 1931. Expoente da arquitetura modernista, foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1983.
Entrou em decadência nos anos 80 mas, em 2016, foi reabilitado e voltou a tornar-se sala de espetáculos ativa com uma programação artística e cultural vibrante.
Morada: Parque Mayer (Avenida da Liberdade)
7 – Aula Magna
Inaugurada em 1961, a Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa é uma sala única em Portugal e, aquando da sua inauguração, foi também apelidada de “maior sala do país”. Com capacidade para 1600 pessoas, foi construída em formato anfiteatro. A arquitetura de interiores, incluindo mobiliário, foi assinada por Daciano da Costa – arquiteto, designer e figura cimeira do Design em Portugal.
Morada: Alameda da Universidade (Cidade Universitária)
8 – LU.CA – Teatro Luís de Camões
Construído em 1737, o Teatro Luís de Camões foi pensado como Casa da Ópera do rei D. João V. Recentemente, o espaço recebeu obras de requalificação promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa. Dia 1 de junho de 2018, reabriu como teatro municipal dedicado aos mais novos e a programação artística dedica-se em exclusivo ao público infanto-juvenil.
Morada: Calçada da Ajuda, 80 (Ajuda)