Lisboa deve muito da sua beleza aos típicos elevadores e ascensores, que estão espalhados um pouco por toda a zona centro da capital portuguesa.
Enquanto os lisboetas os usam para se deslocarem para o trabalho ou nos afazeres do dia a dia, quem visita a cidade usa estes meios de transporte para mostrar ao mundo, através de fotografias e selfies, como Lisboa tem uma beleza que a destaca das demais cidades mundiais. E, por isso, todos temos que agradecer.
Entre os elevadores e ascensores existentes, e ainda a trabalhar, há um que é, definitivamente, o ex-libris da cidade: o Elevador de Santa Justa.
E é dele que vais ficar a conhecer um pouco mais através deste conjunto de curiosidades que preparámos só para ti.
10 curiosidades sobre o Elevador de Santa Justa:
1 – Foi projetado por um discípulo de Gustave Eiffel
O Elevador de Santa Justa possui 45 metros de altura e é um trabalho do engenheiro português (de origem francesa) Raoul Mesnier de Ponsard, que foi discípulo de Gustave Eiffel, o engenheiro responsável pela Torre Eiffel em Paris.
2 – Também é conhecido por Elevador do Carmo
Por ligar a Rua do Ouro, na Baixa Lisboeta, ao Largo do Carmo, os lisboetas rapidamente começaram a apelidar o Elevador de Santa Justa como Elevador do Carmo, talvez pela associação das ruas ser mais facilmente percetível para todos, incluindo para explicar aos turistas como ir de uma rua à outra, através deste meio de transporte.
3 – Já funcionou a vapor
O Elevador de Santa Justa está operacional desde 10 de junho de 1902, altura em que funcionava a vapor. Só cinco anos depois, em 1907, começou a operar através de energia elétrica.
4 – Único elevador vertical em Lisboa a funcionar como serviço público
O Elevador de Santa Justa sobe dentro de uma torre de 45 metros, e já foi capaz de transportar 45 pessoas em cada uma das duas cabines de madeira com pormenores e detalhes em latão. Hoje em dia consegue transportar até ao máximo de 20 pessoas na viagem para cima, e 15 na viagem de regresso à Rua do Ouro. Qualquer pessoa pode comprar um bilhete para subir ou para descer neste elevador, por 5.30€.
5 – Possui uma das mais bonitas vistas panorâmicas sobre Lisboa
Estão não é bem uma curiosidade, é um facto. Assim que meteres os pés no miradouro situado no topo do Elevador de Santa Justa, vais perceber exatamente o que queremos dizer com “oferece uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa.” Podem estar até 29 pessoas em simultâneo neste miradouro.
6 – Inspiração neogótica
A torre do Elevador de Santa Justa é construída em ferro fundido e decorada com elementos em filigrana, inspiração que provém do estilo neogótico, um estilo de arquitetura revivalista que tem origem em meados do século XVIII, em Inglaterra.
7 – Os famosos cadeados do amor
Em algumas capitais europeias existe um ou mais locais onde os enamorados fazem as suas juras de amor. Em Lisboa, um desses sítios é no Elevador de Santa Justa. Embora seja uma manifestação pouco apreciada por quem gere estes equipamentos, a verdade é que o amor não deixa de passar por estes caminhos.
8 – No topo do elevador existe um restaurante com esplanada
Se o objetivo é visitares o Elevador de Santa Justa à hora de almoço, fica a saber que no topo, nos Terraços do Carmo, vais encontrar um pequeno mas simpático restaurante com esplanada que, com certeza, vai tornar a tua experiência ainda mais saborosa.
9 – Alvo de obras em toda a infrasestrutura
Novembro de 2017 marca uma nova era para o Elevador de Santa Justa, depois das obras a que esteve sujeito, que levaram a um investimento de mais de 750 mil euros na estrutura e entre 150 e 200 mil euros no piso térreo. Na altura, António Proença, o responsável pelo equipamento, disse:
“Foi um investimento forte para manter um produto de 100 anos para mais 100 anos”.
10 – Um milhão de visitantes por ano
Como já abordámos logo no início, o Elevador de Santa Justa é um dos principais ex-libris da cidade de Lisboa, por onde passam, anualmente, cerca de 1 milhão de visitantes. Para um transporte que leva cerca de 20 passageiros em cada viagem que faz, imagina o número de vezes que terá subido e descido da Baixa ao Chiado.