
João Rodrigues, do restaurante Canalha, foi um dos maiores vencedores dos Prémios Mesa Marcada 2024, que destacou ainda a Chef luso-francesa Louise Bourrat, do Boubou’s, e o Sála de João Sá.
Num evento que homenageou a Chef Justa Nobre com o Prémio Carreira, pelos seus 45 anos dedicados à gastronomia, foram muitas as surpresas ao longo da noite de mais uns Prémios Mesa Marcada, que destacaram a gastronomia portuguesa no Centro de Congressos dos Estoril.
Os vencedores da noite
João Rodrigues e o restaurante Canalha, em Lisboa, conquistaram os principais galardões. O Chef reafirmou o seu domínio com o 1º lugar nos rankings de chefes e restaurantes.
Já o restaurante Canalha, apesar de não ser um espaço de fine dining, foi o preferido do júri, refletindo uma mudança nas tendências gastronómicas, com maior valorização de propostas acessíveis e autênticas.

Este ano, o primeiro restaurante não-Michelin a liderar o ranking, o Prado, desta vez não foi além do 3º lugar.
Já o Sála, do Chef João Sá, destacou-se pela subida de posições, passando de 29º para 10º, tendo mesmo vencido o Prémio Especial Etrella Damn, como o restaurante em destaque no ano de 2024.
Um dos mais recentes restaurantes de Lisboa, o Santa Joana, valeu ao Chef Nuno Mendes uma subida de nove lugares no top dos melhores, distinguindo-o ainda como Chefe Destaque do Ano, pela Makro.
O Prémio Especial Restaurante Novo do Ano foi atribuído ao Ciclo, na Mouraria, um projeto intimista liderado por José Neves e Cláudia Abreu.
Na categoria Mesa Diária, a Taberna Os Papagaios voltou a destacar-se. Já a Queijaria foi eleita Loja Gastronómica do Ano.
De realçar ainda a vitória do projeto Chefs on Fire, liderado Gonçalo Castel-Branco, que manteve o título de Evento Gastronómico do Ano pelo terceiro ano consecutivo.
Outra das grandes vencedoras da noite foi a Chef luso-francesa Louise Bourrat, vencedora do Top Chef francês em 2022, que arrecadou o Prémio Chefe Revelação de 2024, com o seu restaurante Boubou’s a vencer o Prémio Serviço de Sala do Ano.
As menções honrosas
Pela primeira vez, foi atribuído o Prémio Restaurante do Ano Cascais, calhando ao Izakaya, de Tiago Penão, e primeira honra.
Sara Soares, da pastelaria Caos – O Futuro é Vegetal, foi coroada Chefe de Pastelaria do Ano.
Já Pedro Escoto, do restaurante com estrela Michelin Feitoria, em Belém, destacou-se como Escanção do Ano.
O Gambrinus foi reconhecido como Restaurante Clássico do Ano, enquante na vertente de sustentabilidade, a Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, e A Cozinha de António Loureiro, em Guimarães, foram premiados nas categorias rural e urbana.
Já os bares, o Torto (no Porto) venceu como Bar do Ano, enquanto o Flôr foi eleito Bar de Restaurante do Ano.