A partir do próximo dia 26 de abril, a circulação rodoviária será interrompida na Baixa e Zona Ribeirinha de Lisboa, devido às obras de expansão do Metropolitano, ao Plano Geral de Drenagem de Lisboa e às intervenções na rede de saneamento da cidade, revelou a Câmara Municipal de Lisboa em comunicado.
Desta forma, todo o trânsito na Zona Ribeirinha e Avenida 24 de Julho, entre a Avenida Infante Santo e a Avenida Mouzinho de Albuquerque, estará interrompido, pelo menos, durante dois anos.
Em virtude destes cortes, o responsável pelo executivo municipal, Carlos Moedas, divulgou um Plano de Mobilidade para esta zona da cidade, de forma a reduzir os constrangimentos causados aos munícipes impactados com estas limitações,
Vamos ter que reduzir o trânsito que entra na Baixa, bem como limitar o horário de cargas e descargas e restringir a circulação de veículos superiores a 3,5 toneladas.”
O que pode e o que não podes circular
De forma a manter uma boa circulação de veículos na cidade, foi criada uma 5ª Circular, que desviará o trânsito nos sentidos Algés-Parque das Nações-Algés, com acessos a várias zonas da cidade como Alcântara, Estrela, Rato, Conde Redondo, Praça do Chile, Paiva Couceiro e Oriente.
Na Baixa
Carros, autocarros turísticos, tuk-tuks e todos os veículos que não pertençam a trabalhadores ou moradores nas zonas afetadas pelas obras, não poderão circular pela baixa lisboeta, já a partir do dia 26 de abril.
Os veículos com mais de três toneladas e meia só poderão circular à noite, entre as 20h e as 08h da manhã.
Na Av. 24 de Julho
Já está com grandes limitações de tráfego, mas a partir do dia 26 de abril a Avenida 24 de Julho vai ter outro impedimento, ainda que provisoriamente possa ser usada a pista para os autocarros.
Na Av. Brasília
Nesta avenida vai ser possível circular nos dois sentidos e, no Cais do Sodré, vai privilegiar-se um movimento circular contínuo.
Para alertar os menos atentos, haverá polícias a sensibilizar os condutores para as novas regras e sinalização em várias ruas do centro histórico da cidade.
Plano a manter para o futuro?
O edil deixou ainda em aberto a possibilidade deste Plano de Mobilidade se manter após estes dois anos de obras, ainda que o município reavalie a situação posteriormente.
De recordar que estas obras, e estas limitações ao tráfego na Baixa e Zona Ribeirinha de Lisboa, se devem ao Plano Geral de Drenagem e às obras de expansão do Metro da cidade, nomeadamente a Linha Circular.