7 lugares assombrados em Lisboa e arredores
Um roteiro entre carrascos, fantasmas e livros do Diabo
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Um roteiro entre carrascos, fantasmas e livros do Diabo
Fomos à procura dos relatos mais assustadores e traçámos um guia de arrepiar, com sete lugares assombrados com passagens por Lisboa, Sintra e Cascais.
Deixa-te impressionar ou desmancha-te a rir à gargalhada, mas vai até lá espreitar e depois conta-nos se viste alguma alma penada. Buuuuuu!
Escondido entre os becos e vielas de Alfama, este pátio deve o nome ao último carrasco em Portugal, Luís Alves dos Santos (1806–1873), também conhecido por “O Negro”.
Reza a lenda que o local ainda hoje é assombrado pelos gritos das vítimas que fez, embora os antigos moradores acreditassem que eram do próprio Luís.
Mandado construir em 1849 pela Viscondessa da Regaleira, na Quinta Campainha, este palácio de Benfica passou mais tarde para as mãos do Barão da Glória. Quem lá trabalhou diz que, depois de morto, ele continuou a assombrar a casa, mudando de sítio aos livros e outros objetos.
Tudo isto, acompanhado por ruídos estranhos que ainda hoje se ouvem…
Vultos, elevadores a andar sozinhos e marcas no chão que aparecem do nada são alguns relatos de antigos alunos e funcionários desta faculdade, situada no antigo Convento de São Francisco, no Chiado.
É claro que a arquitetura austera e escura do edifício também ajuda a criar uma aura misteriosa, sobretudo à noite, mas da fama de assombrado já ninguém o livra.
Mesmo no coração da vila de Sintra, entre o Parque da Liberdade e o Palácio Nacional de Sintra, este belo edifício de arquitetura revivalista vive rodeado de histórias assustadoras e macabras.
A mais famosa está relacionada com a fantasma Palmira, antiga criada do conde de Valenças, que se suicidou naquele local por causa de um amor impossível pelo patrão.
Quem trabalhou no local (antiga Biblioteca de Municipal de Sintra), relatou ouvir sons estranhos, mas outros juram que tudo não passou de uma brincadeira.
Situada na estrada da Pena, em plena Serra de Sintra, é conhecida por muitos como Casa das Bruxas, talvez pela sua arquitetura neogótica que faz lembrar os filmes de bruxarias e feitiços. Certo é que já serviu de cenário a parte de um thriler, “A Nona Porta”, rodado por Roman Polansky.
Outras histórias e lendas falam de uma sociedade secreta que ali se reunia, além da existência de um livro escrito pelo Diabo, guardado na cave do edifício.
Há quem passe por esta moradia da junto à marginal e fique arrepiado só de pensar nas histórias que a rodeiam.
Há relatos de vultos à janela, que as luzem se acendem e apagam sozinhas e que as portas batem constantemente. Pura imaginação, garantem os proprietários, que juram nunca ter visto tal coisa.
Construída na Parede, em Cascais, em 1903 pelo Comandante e Capitão-de-fragata Manuel de Azevedo Gomes, o edifício está classificado como imóvel de interesse público.
Situada mesmo em frente ao mar, junto à estrada marginal, esta poderia ser a casa de sonho de qualquer pessoa ou não estivesse ela – supostamente – assombrada.
Tudo por causa da história de uma menina cega, filha dos primeiros proprietários, que caiu nas arribas ali perto e acabou por morrer afogada.
Para adensar o mistério, o socialite José Castelo Branco garante ter querido comprar o castelinho, mas que desistiu depois de ter visto uma menina a passear pelos muros da casa e que, no mesmo momento, sentiu-se impelido a atirar-se ao oceano.