Na última década, Lisboa foi testemunha da construção de edifícios que, de uma forma ou de outra, se tornaram notáveis e contribuíram para a transformação urbana da cidade.
Alguns tornaram-se ícones da Lisboa moderna e marcaram, sem dúvida, a paisagem na cidade. Estes projetos, pela sua inovação, qualidade e disrupção, são exemplo disso.
Índice
MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
Projetado pela arquiteta britânica Amanda Levete do atelier AL_A, o MAAT inaugurou em outubro de 2016 e veio trazer uma nova relação entre a arte contemporânea, a cidade e o Tejo.
O percurso pedonal da frente ribeirinha passou, desde aí, a incluir a cobertura do novo edifício, algo inovador do ponto de vista arquitetónico.
Morada: Avenida 24 de Julho, 12A
Arquitetos: Amanda Levete Architects (AL_A)
Ano: 2016
Prata Riverside Village
Situado junto ao Parque Ribeirinho Oriente, perto do Parque das Nações, o Prata Riverside Village é um empreendimento residencial de luxo projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano.
O projeto, iniciado em 2017, inclui apartamentos modernos com vistas deslumbrantes sobre o rio Tejo.
Morada: Rua G à, R. Fernando Palha (Braço de Prata)
Arquitetos: Renzo Piano
Ano: 2017
Museu Nacional dos Coches
Inaugurado em maio de 2015, o novo edifício do Museu dos Coches veio completar o anterior edifício, o antigo Picadeiro do Palácio Real.
Os dois espaços, juntamente com o Paço Ducal de Vila Viçosa, formam o Museu Nacional dos Coches.
O edifício é formado “por um pavilhão principal com uma nave suspensa e um anexo, com uma ligação aérea, que assegura a circulação entre os dois edifícios”.
Em 2015, este edifício ganhou o Prémio de Arquitectura do CICA, atribuído na Bienal Internacional de Buenos Aires.
Morada: Avenida da Índia, 136
Arquitetos: Paulo Mendes da Rocha e Ricardo Bak Gordon
Ano: 2015
Sede da Polícia Judiciária
Apelidada de “edifício corporativo de vanguarda”, a nova sede da PJ foi construída “com base numa hierarquia de recuos geométricos”.
O estilo, embora moderno, apresenta linhas sóbrias, mas reflecte o prestígio e inovação desta instituição.
Morada: Rua Gomes Freire, 174
Arquitetos: Saraiva + Associados
Ano: 2014
Sede da EDP
A transparência foi o mote deste projeto, assinado pelo premiado atelier Aires Mateus.
O edifício ganhou o Prémio Valmor em 2017, um dos mais importantes prémios de arquitetura em Portugal. Nesse ano, também foi distinguido o Terminal de Cruzeiros de Lisboa.
Morada: Avenida 24 de Julho, 12A
Arquitetos: Atelier Aires Mateus e Associados
Ano: 2017
Torre de Picoas | FPM 41
Apesar de controversa, a Torre de Picoas veio trazer nova energia (e altitude) a esta zona da cidade.
O projeto, apelidado de FPM, serve de casa a inúmeros escritórios, distribuídos pelos seus 17 andares.
Morada: Avenida Fontes Pereira de Melo, 41
Arquitetos: Barbas Lopes Arquitectos
Ano: 2019
Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Com capacidade para acolher 800 mil passageiros por ano, o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa foi também pensado como espaço polivalente, capaz de acolher conferências e outros eventos.
A sua simplicidade convida à contemplação tanto da cidade como do rio. Em 2019, foi finalista do Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia e conquistou o Prémio Valmor.
Morada: Doca Jardim do Tabaco
Arquitetos: Carrilho da Graça Aquitectos
Ano: 2018