O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, mais conhecido pela abreviatura MAAT, é um dos museus mais modernos de Lisboa, por onde passa grande parte da arte contemporânea na capital portuguesa.
O MAAT foi inaugurado em 2016, sendo por isso um dos espaços culturais mais recentes da cidade, é gerido pela Fundação EDP e assume-se como uma instituição internacional que promove o discurso crítico e a liberdade criativa, num misto entre passado, presente e futuro.
O MAAT fica junto ao Museu da Eletricidade e à frente ribeirinha e histórica de Belém, numa área total de 38 mil metros quadrados, que inclui o equipamento MAAT e a termoelétrica Central Tejo, construída em 1908.
O MAAT foi desenhado pelo estúdio de arquitetura londrino AL_A (Amanda Levete Arquitects), responsável por alguns dos projetos de arquitetura mais emblemáticos em todo o mundo, onde o nosso MAAT é claramente um dos mais reconhecidos.
Além do edifício principal, o MAAT conta ainda com um jardim que faz a ligação entre as infraestruturas, conceptualizado pelo arquiteto paisagista Vladimir Djurovic.
Esta área mais verde possui cerca de 225 metros e uma largura média de 100 metros, e integra-se perfeitamente na paisagem, destacando-se ainda a densa vegetação que permite reduzir o ruído do tráfego rodoviário e ferroviário desta zona da cidade.
Os jardins, além de possuírem áreas de lazer, com zonas de descanso, dispõe ainda de duas instalações permanentes: “Placed on Either Side of the Light” (1999) de Lawrence Weiner e “Central Tejo” (2018) de Pedro Cabrita Reis, à quais se juntam, temporariamente, intervenções artísticas e programas públicos organizados ao longo do ano.
Arte, Arquitetura e Tecnologia
O MAAT divide-se em três áreas: a imaginação, através da Arte; onde vivemos, através da Arquitetura; e o que criamos, através da Tecnologia.
E é à volta destes três eixos que se centram todas as mostras e exposições contemporâneas que por lá passam. Por exemplo, na sua reabertura, dia 5 de abril, foram inauguradas três exposições em simultâneo.
O MAAT, por dentro
Por fora é inigualável, mas é no seu interior que acontecem as suas maiores manifestações, leia-se exposições e outros eventos artísticos.
Dispõe de quatro espaços onde acontecem as várias mostras durante o ano, num total de 3 mil metros quadrados. São eles a Galeria Oval, a Galeria Principal, o Vídeo Room e o Project Room.
No primeiro espaço, caracterizado por uma curva interior, podes passear por um percurso onde estão expostos os seus projetos de maior destaque.
Já a zona principal, com 1.000 metros quadrados, fica localizada no piso inferior e oferece bastante versatilidade, preparando-se para receber qualquer tipo de programação.
Os espaços de video e projetos, servem para a apresentação de filmes, vídeos ou outros suportes, multimédia ou não.
O espetacular miradouro do MAAT
Antes de terminarmos esta breve visita ao MAAT, não podíamos deixar de mencionar o fabuloso miradouro do MAAT, com uma fantástica vista para o Tejo, e um dos locais de eleição em Lisboa para ver o pôr do sol.
O viaduto que te leva a este miradouro é, também ele, uma obra de engenharia espetacular.
Também foi projetado pela arquiteta britânica Amanda Levete e passa sobre a Avenida da Índia e sobre a linha férrea para permitir o acesso à cobertura do museu, facilitando ainda o acesso ao estacionamento da Cordoaria Nacional.
Possui 123,7 metros de comprimento e inclui um tabuleiro pedonal e uma ciclovia, estando disponível 24 horas por dia.
Ah, é verdade! Sabias que o MAAT já venceu um concurso de fotografia em 2019?
Perto do MAAT
Perto do MAAT ficam outros pontos de visita bastante interessantes. Ali ao lado fica o Museu da Eletricidade (Central Tejo) e, seguindo toda a marginal em direção ao mar, vais ainda encontrar o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro do Jerónimos (não percas os pastéis de nata aqui perto), a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos, entre outros sítios fantásticos que te convidamos a visitar.
Morada: Avenida Brasília (Belém)