10 sítios que tens de visitar em Alcochete
Roteiro obrigatório de um concelho à beira-Tejo
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Roteiro obrigatório de um concelho à beira-Tejo
Nem sabes o que perdes. Esta terra à beira-Tejo tem muito mais para visitar do que pensas, das salinas às praias fluviais, passando por uma mão cheia de igrejas seculares.
Ora vê o nosso roteiro e faz-te a caminho. Alcochete promete surpreender-te.
A tradição salineira e a proteção ambiental juntam-se neste paraíso natural de 360 hectares, vizinho do Tejo.
Aqui, os visitantes vão encontrar uma salina em laboração, testemunho do “ouro branco” que em tempos serviu de sustento a muitas famílias de Alcochete.
Mas este é também um sítio privilegiado para caminhadas e observação de aves, ou não fosse uma Zona de Proteção Especial visitada por 170 espécies de aves. O grande destaque vai para os flamingos, garças e pernilongos que aqui habitam.
Situado em plena Reserva Natural do Estuário do Tejo, este espaço ambiental junto ao Freeport é composto por duas áreas distintas: o Sítio das Hortas e o Pinhal das Areias.
Observação de aves, passeios de burro e caminhadas são algumas das atividades que podes fazer por lá.
Um dos espaços mais procurados da vila nos dias de calor, deve o nome aos moinhos de vento (já desativados) que existem junto ao areal.
Nos últimos anos, passou a ser conhecida entre os praticantes dos desportos de vento, como o kitesurf. Serve também de palco ao Festival Internacional de Papagaios.
O concelho de Alcochete tem ainda a Praia Fluvial do Samouco, onde existe um circuito pedonal, um parque infantil e uma zona de merendas.
Autêntico bilhete postal de Alcochete, a frente ribeirinha convida a passeios com vista para o Tejo e serve de ponto de partida à descoberta da vila.
Queres uma sugestão de roteiro? Começa pelo Miradouro Amália Rodrigues, passa pelas Igrejas de Nossa Senhora da Vida e da Misericórdia e dá um pulinho à Ponte-Cais. Para final de caminhada, nada melhor que a tranquilidade do Jardim do Rossio.
Construída no século XV, esta igreja de traço gótico é associada ao Infante D. Fernando, pai do Rei D. Manuel I.
No interior, destaca-se o retábulo do altar-mor, os azulejos da capela-mor e várias pinturas quinhentistas.
Construída em 1557, começou por ser capela (do Espírito Santo) e mais tarde passou a chamar-se Igreja de Nossa Senhora da Vida.
Não deixes de admirar os azulejos setecentistas, alusivos à vida da Virgem.
O retábulo de Diogo Teixeira que guarda no interior é considerado um dos maiores tesouros artísticos do distrito de Setúbal.
O povo diz que esta igreja fez parte do antigo Palácio dos Infantes de Beja, onde nasceu D. Manuel I.
Templo de arquitetura barroca, tem data de construção desconhecida, mas há relatos de visitações da Ordem de Santiago que remontam ao século XVI.
Passou por várias remodelações e reconstruções ao longo dos anos.
Bairro antigo e castiço, de ruas estreitas e casas coloridas, é o coração da vila, já que foi habitado ao longo dos anos pelas gentes ligadas às atividades tradicionais, como a extração do sal, o transporte fluvial e a pesca.
“O Rei dos Nordestes”, como chamam a esta embarcação tradicional, convida à descoberta do rio, com a vila (e Lisboa) como cenário privilegiado.
Se tiveres oportunidade, não deixes de subir a bordo e fazer um passeio pelo Estuário Natural do Tejo.