O Estado de Emergência obrigou a uma série de alterações na nossa vida diária, nomeadamente na deslocação aos habituais supermercados. 🛒
O coronavírus veio alterar por completo a tua vida, a vida de todos, em todo o mundo, sem dó nem piedade. Uma das áreas que está a ser mais afetada é o setor da alimentação, mais concretamente a distribuição através dos supermercados, que agora estão a braços com um volume de trabalho nunca antes visto.
O Estado de Emergência obrigou a uma grande reformulação na vida das pessoas e também neste setor de negócio que, para evitar a corrida desenfreada às prateleiras, começou a ter que impor algumas regras.
Contudo, se nos permites, aplaudimos de pé todos os portugueses que agora têm sido exemplares nestas deslocações. Se ao princípio, por claro receio, assistimos a um açambarcamento, que rapidamente reprovámos, hoje somos os primeiros a fazer a devida ovação. Por favor, continuem assim. Mais uma vez afirmamos que, segundo as entidades responsáveis, há produtos que cheguem para todos.
Mas afinal o que mudou?
Grupos de risco prioritários e controlo nas entradas são algumas das principais alterações acordadas pela grande maioria dos supermercados mais conhecidos do país. Mas a alteração do horário do funcionamento dos supermercados foi a primeira medida tomada, o que alterou por completo toda a nossa rotina.
Na parte mais visível, podem ver-se algumas mudanças, como as placas de acrílico que separam os funcionários dos clientes.
Antes de te deslocares ao teu supermercado habitual, vê o estado das prateleiras.
As alterações que cada supermercado implementou
Continente + Modelo + Bom Dia + Meu Super
Os clientes destes estabelecimentos receberam uma lista de recomendações que, de uma forma resumida, também foi partilhada no canal de Facebook do principal supermercado.
Já no dia 22 de março, a empresa emitiu um comunicado a da conta que:
“A preferência dada nas caixas e balcões de atendimento aos clientes prioritários foi estendida pelo Continente à entrada da loja, e é concedida durante todo o horário de funcionamento. Fazem parte do grupo de clientes prioritários: profissionais de saúde, forças e serviços de segurança, de proteção e socorro, pessoal das forças armadas e prestadores de serviços de apoio social; maiores de 70 anos; pessoas com deficiência ou incapacidade; imunodeprimidos e portadores de doença, designadamente hipertensos, diabéticos, doentes cardiovasculares, portadores de doença respiratória crónica e doentes oncológicos; grávidas e pessoas acompanhadas de crianças de colo”.
Pingo Doce + Recheio
O Pingo Doce tem, desde 16 de março, um horário de funcionamento reduzido, e encerra no máximo às 19h. Nas lojas Recheio, o encerramento é realizado às 16h.
Também num comunicado enviado a 22 de março, no seguimento das restrições impostas pelo Estado de Emergência, a empresa informou que:
“A permanência nas lojas Pingo Doce está condicionada a um máximo de quatro clientes por cada 100 m2, os quais: deverão garantir uma distância de dois metros entre si; estão proibidos de consumir na loja, apenas poderão permanecer na loja pelo tempo estritamente necessário à aquisição de produtos.”
Lidl
A empresa alemã tem, desde 15 de março, um comunicado a indicar que as suas lojas passam a encerrar às 19h:
“De modo a minimizar o risco de contágio pelo vírus COVID-19, e assegurando o seu bem-estar e dos nossos colaboradores, vamos limitar o acesso à loja em função da área disponível. Vamos aplicar esta medida em todo o país. Obrigado a todos pela compreensão”.
Mercadona Portugal
Um dos mais recentes supermercados no nosso país, informou os seus clientes que tem as portas abertas entre as 9h e as 19h, deixando na sua página de Facebook alguns conselhos na visita aos seus espaços comerciais que, como é óbvio, se estendem a todos os outros supermercados.
Auchan
No dia 15 de março, a empresa anunciou algumas medidas de restrição no acesso às suas lojas, assim como a informação de novos horários, passando a funcionar no período entre as 10h e as 20h, mas com um horário exclusivo para forças de segurança, profissionais de saúde e bombeiros, entre as 9h e as 10h.
Aldi
Numa publicação na sua página de Facebook, a empresa comunicou que:
“De acordo com o decreto n.º 2-A/2020, a ALDI dará a partir de domingo, 22 de março, prioridade aos grupos identificados no artigo 14. º durante o horário normal de funcionamento das lojas. Basta dirigirem-se a um vigilante ou colaborador à entrada da loja, e fazerem-se acompanhar dos respetivos documentos comprovativos”.
Minipreço
Também a página de Facebook destes supermercados foi o canal escolhido para comunicar sobre as prioridades na entrada das suas lojas, assim como os horários especiais para os grupos prioritários, que podes verificar aqui.
Intermarché
Em conjunto com as outras cadeias de supermercados, o Intermarché usou a sua página de Facebook para informar sobre os seus procedimentos em virtude desta pandemia. Quanto aos horários, a empresa disponibilizou uma página de Internet com todas as atualizações.
E.Leclerc
Nesta cadeia, consultados na sua página online. Em comunicado, a empresa informa ainda que passará a abrir uma hora mais cedo para atendimento de profissionais de saúde, bombeiros, forças de segurança.
El Corte Inglés
A empresa espanhola informa, através de uma nota no Facebook, que as suas lojas Supercor passam a ter um horário exclusivo, entre as 9h e as 10h, para forças de segurança, profissionais de saúde, proteção civil e pessoas maiores de 65 anos, sendo que o restante público poderá aceder às suas lojas entre as 10h e as 19h.
E os centros comerciais?
Estes espaços de comércio vão continuar abertos para que possam manter o funcionamento de alguns serviços essenciais nomeadamente:
- Supermercados e hipermercados;
- Padarias, restauração e bebidas (exceto consumo e apenas para takeaway ou entrega ao domicílio);
- Serviços médicos;
- Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;
- Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;
- Oculistas;
- Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;
- Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;
- Serviços postais;
- Papelarias e tabacarias;
- Jogos sociais;
- Clínicas veterinárias;
- Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos;
- Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes;
- Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;
- Drogarias;
- Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;
- Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;
- Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação;
- Serviços bancários, financeiros e seguros.
Foto de capa: @john cameron