Ontem, dia 29 de agosto de 2023, os céus de Lisboa foram “invadidos” por umas “estranhas” nuvens, que colocaram em alerta quem passeava pelas ruas da cidade.
De várias formas, mas sobretudo anelares, a verdade é que estas formações nebulosas são um fenómeno relativamente comum, ainda que pouco frequentes na capital.
O nome científico das mesmas é altocumulus lenticularis, ou nuvens lenticular, habitualmente formadas por correntes de ar ascendentes que pelo caminho encontram obstáculos, como montes.
Sem trazer qualquer tipo de perigo ou alterações climatéricas, estas nuvens são completamente inofensivas, destacando-se apenas pelo seu visual, que é quase sempre espetacular.
Nunca se soube muito bem por que é que a luz de Lisboa é diferente, ou por que o céu tem tantas e diversas cores.
Às vezes, a luz é tão branca que até parece que há refletores artificiais. Há dias, em que parece que vivemos num mundo cor-de-rosa ou lilás, isto quando todas as cores não se resolvem misturar no céu lisboeta.
Este tema ganhou até uma exposição chamada “A Luz de Lisboa” no ano de 2015, promovidas pela EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa.
Dizem que a luz de Lisboa pode ser explicada por diversas razões, como o vento quase sempre constante que contribui para limpar o ar, os materiais de construção, as calçadas portuguesas, as colinas, as cores das casas que refletem a luz, as superfícies em azulejos, a água do Tejo, a topografia da cidade e, claro, as muitas horas de sol.
Ou seja, a magia do céu é resultado duma combinação perfeita, que faz com que tenhamos a sorte de ter dias assim:
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