Portugal continental, em particular a região Sul, acordou, esta segunda-feira (26 de agosto), com um abalo sísmico de 5,3 na escala de Richter. O fenómeno foi sentido com intensidade na Área Metropolitana de Lisboa, mas também noutras cidades de Norte a Sul do País.
Segundo informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o abalo foi registado cerca das 5h11, sendo que o seu epicentro se localizou a cerca de 60 km a oeste de Sines.
Não obstante o susto, não foram registadas quaisquer vítimas ou danos materiais. Além disso, de acordo com alguns meios de comunicação, o sismo terá sido ainda sentido em Marrocos, Espanha e Gibraltar.
Três réplicas detetadas
Citado pelo jornal “Público”, André Fernandes, comandante nacional da Proteção Civil, informou que até ao momento foram sentidas mais três réplicas:
1,2 na escala de Richter, a segunda de 1,1 e a terceira de 0,9.”
De momento, as autoridades vão continuar a monitorizar de perto a situação.
O maior sismo em Portugal desde 1969
O sismo desta segunda-feira (26 de agosto) foi o mais forte sentido em Portugal desde 1969. No entanto, naquela época o cenário foi bem diferente.
Segundo um artigo da revista “Sábado”, o abalo sísmico registado na madrugada de 28 de fevereiro de 1969 causou a morte de 13 pessoas, cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica.
Na altura, o sismo registou uma magnitude de 7,3 na escala de Richter, com o epicentro localizado a 180 km a sudoeste de Sagres. Desta vez, felizmente, as dimensões do terramoto não foram similares.
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