Para os editores da Secret Media Network, estes são os escolhidos. 🎥
Pedimos a todos os editores que integram a Secret Media Network que escolhessem qual foi o melhor filme deste ano incomum. Não parece haver um consenso, mas existem recomendações muito boas.
1 – Extremamente cruel, mau e perverso
por Laura Coll, editora Paris Secret
Este drama policial norte-americano conta a vida do assassino em série Ted Bundy. Muito instrutivo e fascinante com Zac Efron & Lily Collins, que mostra uma faceta muito diferente de Emily em Paris.
2 – Diana, nas suas próprias palavras
por Miriam Cacho Sol, Diretora de Conteúdos
Após a 4ª temporada de The Crown e a aparição de Lady Di, as plataformas de streaming foram “inundadas” com documentários sobre a sua pessoa e testemunhos comoventes. Para nós, que ainda temos a sua presença angelical gravada na nossa retina e aquele final, com o acidente de carro em Paris, recomendamos recuperar a sua voz graças a propostas documentais baseadas em gravações de sua própria voz, como esta Diana, nas suas próprias palavras.
3 – Saturday Fiction (兰 心 大 剧院)
por David Ayllón, Community Manager Espanha
O cinema de autoria chinês deve sempre ter um lugar nas listas dos melhores do ano. No ocidente, chegam poucos dos que são produzidos e estreados por lá, mas temos a sorte de ter alguns festivais maravilhosos que arriscam propostas como Saturday Fiction, de Lou Ye, com uma história de espiões que não diminui em nada o seu cenário magistral, a sua espetacular fotografia em preto e branco ou os seus atores dando um recital em cada cena.
4 – Jojo Rabbit
por Laura Rogan, editora Secret Manchester
Comédia sobre um menino que vive na Alemanha nazi. Taika Waititi combina o seu humor e sátira habituais com uma bela história sobre amizade e aceitação. Vai fazer-te sentir todas as sensações e é incrivelmente bem escrito.
5 – Mosquito
por Quentin Leclerc, Community Manager França
Um sonho febril em câmara lenta traz à tona os factos sujos do colonialismo.
6 – Você nem imagina
por Georgie Hoole, editora executiva (UK / AUS +)
Você nem imagina, à primeira vista, parece um filme bastante comum. Mas na verdade é um filme saudável e agradável que eu recomendaria a qualquer pessoa.
7 – Tenet
por Valter Leandro, editor Lisboa Secreta
Num ano em que todos passámos muito tempo em casa, o meu último filme no cinema foi TENET e deixou-me várias sensações. Se por um lado achei em TENET um excelente filme de ação, com uma trilha sonora espetacular, por outro lado a narrativa é um pouco confusa. O resultado? Ter que voltar a vê-lo para tentar entender melhor a mensagem que Christopher Nolan pretende transmitir.
8 – Sergio
por Sofia Kendall, editora Porto Secreto
Sergio é um drama biográfico sobre o principal diplomata das Nações Unidas, Sérgio Vieira de Mello. Carismático e complexo, Sergio Vieira de Mello passou a maior parte da sua carreira como um importante diplomata da ONU trabalhando nas regiões mais voláteis do mundo, lidando habilmente com presidentes, revolucionários e criminosos de guerra para proteger vidas de pessoas comuns. É um filme poderoso onde podemos ver as ambições de Sergio, os seus problemas internos, as suas histórias de amor e a complexidade das relações internacionais.
9 – Hamilton
por Amanda Viller, Community Manager Secret Media (UK / AUS)
Eu sei que esta é uma gravação do musical da Broadway, mas devido à impossibilidade de conseguir ingressos devido à pandemia, este é o teu lugar na primeira fila para ver o show premiado. Conta a história de um dos pais menos conhecidos dos Estados Unidos, o imigrante Alexander Hamilton. O show é incrível, desde os atores até a produção, já que as letras de cada música são incrivelmente detalhadas e é muito bom cantar se já ouviste pela trilha sonora. Combina canções de hip-hop, jazz, rap, R&B e Broadway de uma forma requintada. É imperdível!
12 – E Então Nós Dançamos
por Ariana Buenafuente, editora Sevilla Secreta
O filme do diretor sueco de origem georgiana, Levan Akin, gira em torno do confronto entre uma identidade nacional intransigente e a livre manifestação de outras masculinidades possíveis. Repressão sexual num ambiente religioso, o contraste entre um microcosmo inflexível e o fluxo da expressão corporal é descrito usando a dança folclórica como um veículo.
11 – Klaus
por Antonio Pineda, editor Barcelona Secreta
Falar sobre como os filmes de animação conseguem trazer crianças e adultos para a mesa é um daqueles temas que já cansa. Klaus vai repetir a mesma música porque, sendo um filme animado de Natal sobre o Pai Natal, é capaz de abordar questões como o mito social, a fé, o papel do marginalizado ou o comum como estratégia política versus a lógica binária do inimigo. Classificar Klaus como um filme animado de Natal é absurdamente simplista.
12 – Las Niñas
por Lucía Mos, editora executiva Espanha
A cineasta Pilar Palomero faz a sua estreia com uma regressão aquele momento estranho e ambíguo em que as meninas deixam de ser meninas. Chegam os primeiros cigarros, a estreia nas discotecas e os flirts; mas também a consciência de si mesmas, do corpo que muda, das facetas menos luminosas do mundo. Uma homenagem à infância feminina cheia de ternura e verdade.
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Foto de capa: @IMDB