De regresso ao Largo de São Carlos, o Millennium Festival ao Largo oferece à cidade espetáculos de música clássica e da dança durante o mês de julho, sempre às 21h e com entrada gratuita.
A 14º edição fica marcada, mais uma vez, para um dos largos mais icónicos da cidade, para o largo do Teatro Nacional de São Carlos, a nossa casa da ópera na cidade.
Programa do Festival ao Largo
Tal como aconteceu nas anteriores edições, o Festival ao Largo junta todas as instituições artísticas do OPART – Organismo de Produção Artística e associa-se este ano às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil.
Assinada por Elisabete Matos (Diretora Artística do Teatro Nacional de São Carlos), Carlos Prado (Diretor Artístico da Companhia Nacional de Bailado) e por Rui Lopes Graça (Coordenador dos Estúdios Victor Córdon), a programação do Festival ao Largo reflete a pluralidade das propostas que serão, uma vez mais, gratuitas e acessíveis a todos os públicos.
Pela primeira vez, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai fazer a abertura do Millennium Festival ao Largo.
Ao longo de três noites, a dança vai tomar conta do palco, com a apresentação de três peças, em que se alia tradição e contemporaneidade.
No que respeita à música e canto, o Festival ao Largo prossegue a 19 de julho, com a subida ao palco da cantora Lara Martins, que irá apresentar o seu mais recente disco Canção; a 20 de julho será a vez da Banda Sinfónica Portuguesa, num concerto festivo onde se apresenta uma seleção de peças que percorrem o colorido das tradições de raiz popular.
Relativamente às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, um dos momentos mais importantes da edição deste ano, ocorrerá um concerto, marcado pelos laços históricos entre os dois países, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos apresentam três obras notáveis de três dos mais renomeados compositores brasileiros.
Tal como o ano passado, o Festival ao Largo volta a contar com a participação do programa Território V, produzido pelos Estúdios Victor Córdon, que este ano vai apresentar duas peças: “Valse” do coreógrafo catalão Marcos Morau, diretor da companhia La Veronal; e uma nova criação da coreógrafa canadiana Dorotea Saykaly, vencedora da 1ª edição do prémio Emily Molnar Emerging Choreography Award, em 2021.
O festival encerra nos dias 29 e 30 de julho, novamente com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, desta vez para apresentarem Carmina Burana, obra referencial do compositor Carl Orff, estreada originalmente em 1937.
Transmissões online
Uma vez que os lugares são muito limitados, podes seguir online algumas transmissões, nomeadamente nos dias 19, 20, 22, 23, 29 e 30, sempre com início às 21h30.