Quando “quase” toda a gente pensava que as poeiras do Saara das últimas semanas eram inofensivas, surge este fenómeno, mesmo num dos sítios mais icónicos da cidade, no Castelo de São Jorge.
Apesar de muito se ter especulado que estas poeiras poderiam ser radiotivas, de experiências que estavam a ser realizadas no deserto africano, a verdade é que nenhuma organização governamental, ou mesmo ambiental, levantou qualquer tipo de preocupação em relação a este “anormal” evento.
Segundo as autoridades mais experientes nestas matérias, a verdade é que estas poeiras do Saara acontecem com alguma regularidade, sendo responsáveis por serem uma espécie de fertilizante, uma nuvem cheia de nutrientes, que alimenta a floresta da Amazónia.
Acontece que, desta vez, as poeiras foram bastante mais visíveis do que noutras ocasiões, sendo que os ventos, ao invés de as empurrarem para o oceano, como é habitual, trouxeram-nas mais para o Norte.
Que espécie será esta?
A mais recente consequência desta nuvem de poeiras do Saara é a nova espécie de cato que começou a aparecer em alguns pontos no Castelo de São Jorge.
Até ao momento, ainda pouco se sabe sobre esta nova espécie, que agora se junta às quase 1.800 espécies desta planta suculenta.
Por esta altura, botânicos de todo o país estão a investigar se a proveniência será mesmo das poeiras do Saara, mas até ao momento pouco foi divulgado.
Apenas que são de crescimento ultrarrápido, apresentam várias ramificações e não se exclui a hipótese de ser uma espécie “invasora”, com as mesmas características de uma erva daninha.
A Lisboa Secreta já está no local a tentar recolher mais informações e, se possível, fotografias deste novo tipo de catos.