Está entre os mais belos e importantes palácios do país, mas continua a ser um ilustre desconhecido para muitos turistas, portugueses incluídos.
Com quase 250 anos de história, guarda inúmeros segredos e curiosidades que vale a pena descobrir.
Antes de ires até lá, descobre tudo o que gostavas de saber sobre este edifício único que encantou reis, rainhas e… visitantes.
1 – O Palácio Nacional de Queluz foi mandado construir entre 1747 e 1786 pelo infante D. Pedro, futuro D. Pedro III, título que recebeu após o casamento com a sobrinha, a futura Rainha D. Maria I. Este imponente edifício começou por servir de residência de verão à família real, mas passou a residência permanente a partir de 1794.
2 – Tanto o palácio como o jardim revelam fortes influências francesas e italianas, assim como o gosto da corte portuguesa nos séculos XVIII e XIX. O acervo integra elementos do barroco, do rocaille e do neoclássico.
3 – Entre as inúmeras divisões do palácio destacam-se a Sala dos Embaixadores; a Capela, exemplo do rococó nacional; a Sala da Música e a Sala do Trono
4 – Uma das alas mais recentes do palácio, o Pavilhão D. Maria, é agora utilizado como residência dos chefes de Estado estrangeiros que visitam Portugal.
5 – Foi num dos quartos do palácio, o Quarto D. Quixote, que nasceu e morreu D. Pedro IV, Rei de Portugal e Imperador do Brasil. O nome desta divisão deve-se às pinturas que exibe, com cenas da vida de D. Quixote de La Mancha.
6 – O palácio tem uma zona com jaulas de feras, construída em 1822 para alojar leoas, tigres, macacos e outros animais.
7 – Referência do barroco-rococó em Portugal, os jardins do palácio estão ocupados por dezenas de estátuas, fontes, lagos, uma horta e um pórtico da fama, apenas para darmos alguns exemplos.
8 – Um dos ex-líbris do exterior é o Jardim Botânico, criado em 1770, que apresenta quatro estufas com plantas de diferentes cantos do mundo.
9 – O Palácio Nacional de Queluz serve de morada à Escola Portuguesa de Arte Equestre, criada para dar a conhecer a tradição da antiga Picaria Real, a academia da corte portuguesa.
10 – Além das entradas principais, os jardins também têm dois portões que passam discretos. Um deles é o Portão da Ajuda, que dava acesso à estrada que ligava Queluz ao Palácio da Ajuda, em Lisboa. O outro é o Portão da Matinha, que dava para a antiga tapada de caça, onde existiam javalis, lebres e cabras do mato. Hoje, está virado para o… IC 19.
Fonte: Parques de Sintra – Monte da Lua
Foto de capa: www.selectiontours.com