
Antes de ser galeria propriamente dita, a Underdogs começou em 2010 como uma plataforma de arte. E foi em 2013 que o projeto se estabeleceu fisicamente no armazém 56 em Marvila.
Aqui, não vais encontrar nada parecido com o que há nas salas de museus, o seu foco principal é a arte urbana, ou street art.
E porque é que a Underdogs é assumidamente fixe? Uma das razões pelas quais esta galeria é tudo menos monótona, é o facto de quem a impulsionou e faz a sua curadoria ser um artista que vem das ruas: Vhils, o street artist mais famoso em Portugal.

A Underdogs não se trata apenas de uma galeria de arte, como estamos habituados. É um conceito multifunções, um espaço que não absorve só exposições, mas que faz questão de exibir projetos de variadas linguagens e que dá a oportunidade de mostrar o trabalho de artistas que dificilmente estariam em espaços mais formais. Para além disso, eles também promovem residências artísticas.
O seu foco principal é a arte urbana. Como a própria Underdogs diz, é um local para interagir e conhecer, tanto público como artistas. Desde a sua abertura, que tem tido um papel ativo na cultura em Lisboa, quebrando as lógicas já conhecidas do “mundo da arte”, que muitas vezes, é inacessível.


Os artistas já representados na Underdogs formam uma lista grande: alguns deles são, por exemplo, Wasted Rita, Aka Corleone e Mário Belém. De artistas internacionais, focamos Shepard Fairey e Sainer.
A Underdogs conta, ainda, com uma art store, onde podes adquirir peças e objetos relacionados com as exposições e com a galeria em si.
Ótima oportunidade para um souvenir diferente! Partilha espaço com a Montana (loja de supplies para graffiti), por isso se te sentires inspirado ainda podes comprar material e deitar mãos à obra!
E como todos já sabemos, para que estes espaços continuem a existir na cidade, é preciso a nossa presença, por isso, aproveita!

Morada: Rua Fernando Palha 56 (Marvila)
Horários: de terça-feira a sábado, das 14h às 20h
Galerias de arte em Lisboa, o guia essencial para descobrires novos e “velhos” artistas