Depois de ter corrido mundo, dos Estados Unidos à Coreia do Sul, passando por Lisboa e pelo Porto, a mais famosa arca fotográfica de sempre chegou à Marina de Vilamoura, repleta de animais em vias de extinção.
Estamos a falar, é claro, do Photo Ark, a exposição da National Geographic mais vista de sempre que, até agora, recebeu 5 milhões de visitantes em 10 países, 160 mil em Portugal.
Nesta paragem pelo Algarve, a mostra dá a conhecer 83 fotografias, incluindo oito inéditas sobre aves (caso do Pinguim-rei, do Grou-coroado-preto ou da Pomba-goura-cristada), e 12 das espécies fotografadas em Portugal.
Estas, fazem parte de um gigantesco arquivo de biodiversidade, que nasceu do sonho de Joel Sartore (fotógrafo e parceiro da revista National Geographic) em retratar todas as espécies de animais em cativeiro.
Após muitas mordidelas, já foram fotografadas mais de 9.585 (click!, neste preciso momento pode estar a ser captada mais uma) ao longo de duas décadas. O objetivo é chegar às 12 mil, num projeto para 25 anos.
Em Vilamoura, vais poder conhecer a espécie 9.000, um peixe colorido em risco de extinção fotografado na República Chega, mas também a número 8.000 que, curiosamente, foi retratada no Douro: uma toupeira-de-água, também ela em vias de extinção.
Nos 250m2 desta exposição, há espaço para animais de todas as latitudes e tamanhos, desde o imponente Elefante-africano ao discreto Rato-de-praia-de-St. Andrews. E, claro, também não faltam aquelas imagens icónicas do Photo Ark, como a dos Orangotangos do Bornéu ou a de um Rinoceronte-branco-do-norte que faleceu uma semana depois da sessão fotográfica.
Todos juntos, resultam numa espécie de fábula mas, neste caso, com contornos bem reais. É que o principal objetivo da exposição passa por alertar para o perigo real de extinção de muitas das espécies fotografadas. De facto, enquanto, Joel Sartore dispara uma foto (a grande maioria dos animais foi captada em cativeiro), há animais que entram para a lista de espécies em risco de extinção ou que se extinguem.
No Photo Ark poderás ainda assistir a três documentários sobre o projeto, participar num jogo interativo e descobrir qual é a tua personalidade animal.
Se ainda não viste a exposição em Lisboa ou no Porto, aqui está mais um bom pretexto para ires até ao Algarve (por exemplo, durante as férias). Se já a conheces, temos a certeza que aquelas imagens não te saíram da cabeça. Até ao final de setembro, vais poder revê-las na Marina de Vilamoura.
A exposição está aberta todos os dias, de segunda a domingo, das 14h30 às 23h30. O preço dos bilhetes varia entre os 5€ (criança; grátis até aos 4 anos) e os 10€ (bilhete inteiro), mas também há um ingresso familiar por 25€.
Foto de capa: @sartorephoto