O primeiro-ministro António Costa anunciou ontem, dia 5 de setembro de 2022, ao país um conjunto de medidas que visa amenizar os efeitos da inflação e, consequentemente, o custo de vida de todos os portugueses.
Uma dessas medidas tem um impacto imediato na carteira de todos os utilizadores de transportes públicos, sejam eles autocarros, comboios ou metropolitano, que não vão aumentar os seus passes em 2023.
O pacote de medidas
Esta foi apenas uma das medidas para responder a este contexto de inflação como já não víamos há 30 anos.
Foram ainda anunciados outros apoios, num valor global de 2.400 milhões de euros, que passamos a enumerar:
- 125 euros por pessoa com rendimentos até 2.700 euros mensais, com um único pagamento em outubro;
- 50 euros por criança ou jovem para todos os dependentes até aos 24 anos, com um único pagamento em outubro;
- 50% de pensão para todos os pensionistas com atualização de pensões, com um único pagamento em outubro;
- IVA da eletricidade passa de 13% a 6% nos primeiros 100 kWh, proposta que ainda vai ser discutida na Assembleia da República;
- Menos 10% na conta do gás, com a transição para o mercado regulado;
- Suspensão do aumento da taxa de carbono, a devolução da receita adicional de IVA e redução do ISP nos combustíveis, em que cada depósito de 50 litros os portugueses pagarão menos 16€ de gasóleo e menos 14€ de gasolina;
- Rendas só podem aumentar 2% a partir de janeiro de 2023
- Aumento das pensões: +4,43% para pensões até 886€; +4,07% para pensões entre 886€ e 2659€; +3,53% para outras pensões sujeitas a atualização.
De destacar ainda que este pacote de medidas foi promulgado pelo Presidente da República ainda o primeiro-ministro o anunciava ao país.