O namoro entre Portugal e a música africana não é novidade. Mas nunca as pistas de dança em Lisboa tiveram tanta música de influência afrobeat, afro-house, kuduro ou semba. As festas estão por todo o lado, não há desculpa para ficar em casa. E o calor está a chegar.
1 – B.Leza – Cais Gás 1
O B.Leza é o palco mais africano em Lisboa. Com concertos, DJs, festas e workshops conduzidos por músicos e artistas dentro das escolas do semba, afrobeat, kuduro, funana ou morna: são infinitas as cores e as possibilidades. Com uma programação bastante diversa, podes ir aprender a dançar com os melhores do kuduro ou do funaná ou ir ver e ouvir os mestres e os músicos mais promissores que fazem música de origem africana, para sentir com o corpo todo.
2 – Noite Príncipe – Musicbox – R. Nova do Carvalho 24
Gostas de ouvir um bom kudurista mas também adoras eletrónica? Então, a Noite Príncipe é para ti. Com artistas vindos de todo o mundo, incluindo Angola – onde nasceu o Kuduro – as festas da Noite Príncipe no Musicbox misturam o melhor que se faz na música electrónica com a música africana e os ritmos suburbanos, de Lisboa a Luanda.
3 – Hardass Sessions – LuxFrágil – Av. Infante D. Henrique, Armazém A
As Hard Ass Sessions são as festas apadrinhadas pelos membros de Buraka Som Sistema. Chamam-lhe uma “celebração da música eletrónica global” e, claro, mistura muitos ritmos e música suburbana com a tradição e os rasgos mais vanguardistas da música eletrónica e contemporânea. As festas são dirigidas pelos residentes Branko e Rastronaut!
4 – Danças Tribais Africanas – Centro InterculturaCidade – Tv. do Convento de Jesus, 16A
Podes também experimentar algumas danças tribais africanas mais raras de encontrar como o Xibugo ou a Marrabenta!
5 – Tarraxinha – Dance Factory – R. Soares dos Reis, 11A
A Tarraxinha é das danças mais quentes, e convida a uma boa dose de contacto. Para quem gosta de Kizomba, mas principalmente, para quem gosta de levar o seu tempo a dançar.
6 – Celeste Mariposa, Irmãos Makossa
Por último, se quiseres ir passear pela noite lisboeta sem grandes planos e encontrares o nome “Celeste Mariposa” ou “Irmãos Makossa” no cartaz de uma festa, podes ter a certeza que há muito boa música africana!