Depois da primeira escolha recair em 12 casas com os melhores pastéis de nata em Lisboa, só ontem, no Congresso dos Cozinheiros que decorreu nos Nirvana Studios, em Oeiras, é que se ficou a conhecer o vencedor da edição de Melhor Pastel de Nata de 2021.
Ao lume estavam 12 casas finalistas, que durante três dias deram à prova, a um distinto júri (Andreia Moutinho, Carlos Fernandes, Domingos Soares Franco, Duarte Lebre de Freitas, Isabel Zibaia Rafael, Maria Urmal, Mário Rolando, Teresa Vivas e Virgílio Gomes), alguns dos melhores pastéis de nata fabricados na cidade.
Numa prova-cega, os pastéis de nata a concurso foram avaliados quanto ao seu aspeto, sabor e consistência, toque da massa, recheio e, claro, sabor.
Esta foi a lista de locais que concorreram ao Melhor Pastel de Nata de 2021, mas apenas um saiu vencedora, e foi logo na sua primeira participação neste concurso: a Padaria da Né, na Damaia.
- Padaria da Né, na Damaia (1º lugar)
- Pastelaria Aloma, em Lisboa (2º lugar)
- Pastelaria Patyanne, na Castanheira do Ribatejo (3º lugar)
- Altis Belém Hotel, em Lisboa
- Cantinho da Nata, em Queijas
- Casa do Preto, em Sintra
- Nilo Pastelaria, em Benfica
- Pastelaria Casa do Padeiro, na Pontinha
- Pastelaria Fim de Século, em Lisboa
- Pastelaria Nata Morango, na Pontinha
- Pastelaria Viriato, na Ramada
- Pastelaria Santo António, junto ao Castelo de São Jorge
A Pastelaria Aloma, em Lisboa, e a Pastelaria Patyanne, na Castanheira do Ribatejo, arrecadaram os seguintes lugares no pódio, depois de um dia inteiro dedicado a várias provas, com um final delicioso atribuído à estreante Pastelaria da Né.
Segundo declarações à Visão, Noémia Rainho, a proprietária do espaço aberto há seis anos na Damaia, indicou,
Há quatro anos que queríamos participar neste concurso, mas não nos sentíamos preparados, até porque a nossa especialidade é o pão. Este ano, decidimos avançar e correu bem.”
A dona da Pastelaria da Né possui ainda dois outros espaços, um na Reboleira e outro em Odivelas, e indica que este é, sem dúvida, o bolo mais apreciado pelos seus fregueses, que habitualmente o acompanham com o, também tradicional, café.