
Estamos a falar, é claro, da Pastelaria Benard. Sim, aquela no topo da Rua Garret, junto à saída do metro e da estátua de Fernando Pessoa.
Em 1868, Élie Benard abria uma pastelaria na Rua do Loreto e este foi o ponto de partida da emblemática Pastelaria Benard, que se fixou depois na Rua Garrett a partir de 1902.
Durante longos anos continuou a ser um espaço frequentado sobretudo por senhoras, já que os homens preferiam ir antes ao café. Contudo, até eles acabaram por se render ao charme desta pastelaria.
A razão do nome
Há um motivo para que esta histórica loja em Lisboa tenha este nome. É que, no início do século passado, os estabelecimentos com dísticos em estrangeiro na fachada passaram a ter de pagar 500 reis à Câmara, taxa que começou a ser cobrada em 1926.
Mas facilmente se resolveu o problema… “aportuguesando” o nome do espaço.
A partir de 1940, já com um novo dono (Manuel José de Carvalho), passou a destacar-se pelos faustosos banquetes que organizava. E, num deles, até serviu a Rainha Isabel II, aquando da vinda da monarca britânica a Portugal.
Os anos passaram e a pastelaria começou a entrar em declínio, mas na década de 80 passou para as mãos de uma empreendedora (Maria Augusta Montes) que lhe devolveu o requinte de sempre.
Hoje, a Pastelaria Benard é um local incontornável do Chiado e são poucos os que nunca provaram os seus famosos croissants, sempre a sair, fornada atrás de fornada.
Já estás com água na boca? Então, espreita este vídeo da Lisboa Secreta e apostamos que, logo que possas, vais pôr-te a caminho do Chiado só para provares esta delícia irresistível.
Morada: Rua Garrett 104 (Chiado)
A pastelaria Benard é onde comemos alguns dos nossos croissants preferidos na cidade. Disso não há dúvidas. Mas também gostamos de outros.