Esta semana a Câmara Municipal de Lisboa apresentou o Plano de Requalificação da Frente Ribeirinha, que pretende devolver tornar a margem no Tejo num território de vivências para os lisboetas. A obra estará concluída no segundo semestre de 2020.
Se tudo correr, na segunda metade de 2020 os lisboetas e os visitantes da capital vão ter a possibilidade de aproveitar mais o Tejo. A responsabilidade é do Plano de Requalificação da Frente Ribeirinha, projeto que representa um investimento de 27 milhões de euros para a autarquia.
Segundo Fernando Medina, Presidente da CML, a obra, que está já em curso, vai avançar em 3 fases:
- a 1ª fase será a requalificação da Estação Fluvial Sul e Sueste “mantendo as linhas de Cottinelli Telmo”, que datam de 1929;
- a 2ª fase será a retirada do aterro do Cais das Colunas, que ali permanece há mais de 20 anos devido às obras do metro;
- a 3ª fase será a reabilitação da Doca da Marinha, que passará a apresentar uma avenida pedonal e arborizada com via ciclável;
Além disso, será reconstruído o Muro das Namoradeiras que acompanha o rio desde a Estação Sul e Sueste até à Praça do Comércio; será feita a construção de um cais de apoio e o reforço de pontões; surgirá o Bacalhau Story Centre na ala nascente da Praça do Comércio e o histórico Navio Creoula será recuperado e passará a ser ponto de atração turística.
Citando Fernando Medina, este é “um velho sonho da cidade, que durante muitas décadas viveu de costas voltadas para o rio”. Com esta reabilitação, “termina a renovação da frente ribeirinha entre Cais Sodré e Santa Apolónia”.
Vê o vídeo do Plano de Requalificação da Frente Ribeirinha:
NovoCaisLisboa_VersãoRedesCML from Câmara Municipal de Lisboa on Vimeo.
Foto de capa: @camaradelisboa