Começam em abril os testes nas cidades de Lisboa e Porto, para perceber em que condições se podem realizar os próximos festivais de verão. ☀️🤘🎸
A notícia saiu no site Observador, que avançou que ao longo das últimas semanas têm acontecido reuniões entre os principais promotores de festivais e concertos de música ao vivo e o Ministério da Cultura, para se decidir em que condições podem ou não realizar os tradicionais festivais de verão em Portugal.
O próximo encontro é já no dia 4 de março, ao qual também se juntará a Direção-Geral da Saúde, e terá como ponto de partida a concretização de concertos mais pequenos de forma a perceber como se poderão realizar os festivais de verão, como o NOS Alive ou o Rock in Rio, que o ano passado viram os seus espetáculos serem adiados em virtude da pandemia por coronavírus.
O Observador avança que a ideia em cima da mesa são os chamados “festivais-bolha” livres de covid-19, que serão ensaiados em abril, através de vários “eventos-piloto”, nas cidades de Lisboa e do Porto.
Este modelo de eventos vai servir para aferir, principalmente, os comportamentos dos espectadores, assim como também “treinar” novos procedimentos nas entradas para os concertos, nomeadamente os testes à porta de cada um destes eventos.
Este é um procedimento já testado em Londres e Barcelona, em concertos com ambientes controlados, e servirá ainda para perceber se os recintos são seguros e, se no interior destes, podem ser levantadas as regras de distanciamento físico.
O que ainda não se sabe
Para já ainda pouco se sabe em que data serão realizados estes “eventos-piloto”, uma vez que o Governo ainda não estabeleceu nenhum para o desconfinamento.
Também ainda está por decidir que salas de espetáculo vão receber estes eventos, sendo que espaços como o Coliseu do Recreios estará mais habilitado, por exemplo, que o Altice Arena.
Quanto aos testes para efeitos de entrada nos recintos escolhidos, também pouco se sabe, se serão realizados no local, através de testes rápidos, ou se a opção será como nas viagens de avião, onde apenas pode viajar quem possuir um teste PCR feito até 72 horas.
O uso de máscaras de proteção, ou se haverá lugares sentados ou em pé, são outras das incógnitas.
Foto de capa: @hitesh-dewasi