A programação do Doclisboa de 2019 já é conhecida e a expetativa é muita. É que 44 dos 303 filmes apresentados são de origem nacional.
Provenientes de 48 países distintos, a programação cinematográfica do Doclisboa – Festival Internacional de Cinema deste ano vai contar com a apresentação de 303 filmes, de onde se destacam 39 estreias mundiais, 45 estreias internacionais, 11 primeiras obras e, claro, 44 filmes portugueses, 11 deles em competição.
Por isso já sabes, se és um acérrimo apreciador da sétima arte, tens aqui muito material para te entreteres, de 17 a 27 de outubro, em várias salas espalhadas por Lisboa: Culturgest, São Jorge, Cinemateca, Cinema Ideal, entre outros.
Filmes em competição
Os filmes apresentados no Doclisboa 2019 serão repartidos em secções competitivas e não-competitivas.
A Competição Internacional conta com 14 filmes provenientes de 11 territórios: Lisa Reboulleau (L’ULTIMU SOGNU – Dernier rêve à Petra Bianca), Camille Degeye (Journey Through a Body), Madeleine Hunt-Ehrlich (Spit on the Broom), Sofia Brito (The Inner Truth), Manel Raga-Raga (Tribute to Judas ), Camila Rodrigues Triana (In Ashes), Jo Sefarty (Um filme de verão), Frank Beauvais (Just Don’t Think I’ll Scream), Christophe Bisson (Noli Me Tangere), Welket Bungué (Eu não sou Pilatus), Thunska Pansittivorakul (Santikhiri Sonata), Wook Steven Heo (Under-ground), Christian Haardt (A New Environment: Heinrich Klotz on Architecture and New Media) e Daniil Zinchenko (Tinnitus) são os nomes que compõem esta programação.
Na Competição Nacional, nomes como Tiago Siopa (Fantasmas: Caminho Longo para Casa), Pedro Filipe Marques (Viveiro), Saguenail (history with no capital letter), José Filipe Costa (Prazer, Camaradas!), Diana Vidrascu (Vulcão: O que sonha um Lago?), Leonor Noivo (Raposa), Atsushi Kuwayama (Três Perdidos Fazem Um Encontrado), Inês Gil (Curtir a Pele), Miguel de Jesus (Cerro dos Pios), Nevena Desivojevic (Outside the oranges are blooming) e Luís Brás (War Diaries) serão os candidatos e levar a distinção mais alta.
Novidades em 2019
Uma das novidades desta edição é a criação da Nebulae: um espaço de networking no Doclisboa que engloba um conjunto de atividades direcionadas para a indústria como masterclasses, tutoriais, crítica e investigação, oficinas e encontros.
O objectivo é estimular o encontro de pessoas e entidades dedicadas ao desenvolvimento da criação, produção e divulgação do cinema independente.
Serão ainda apresentadas neste Doclisboa duas novidades no ramo dos prémios atribuídos aos filmes vencedores: na Competição Portuguesa, o Prémio Fernando Lopes para Melhor Primeiro Filme Português (Midas Filmes e Doclisboa) e, na secção Verdes Anos, o Prémio Pedro Fortes para Melhor Realização Verdes Anos.