Esta tem sido uma semana muito preocupante para todos os pais com filhos em idade escolar. Se é o teu caso, segue estas dicas e vai ficar tudo bem!
O regresso às aulas em tempo de pandemia tem sido uma das maiores preocupações nos últimos dias, com muitos pais com filhos em idade escolar a não saberem muito bem o que fazer ou sobre o que pensar nestes tempos difíceis.
Como já seria de esperar, este ano os desafios serão ainda maiores, com a reabertura das escolas a tomar uma das principais preocupações de todos os pais e educadores, que reconhecem o impacto que o recente período de confinamento teve nas crianças e nos jovens.
Segundo Marta Assis Loureiro, psicóloga clínica na plataforma de marcação de consultas Doctorino,
vamos todos retomar as nossas rotinas, quer profissionais como escolares, só que, desta vez, o recomeço das aulas junta a animação de rever os colegas e amigos ao desconforto da necessidade de práticas de proteção individual e coletiva, fatores que acarretam ansiedade e que podem levar a sentir este regresso como uma inquietação”.
Estamos convictos e otimistas que tudo vai correr bem e que em breve tudo isto não passará apenas de uma memória, mas sabemos que em tempos de ansiedade, tudo serve para manter o equilíbrio emocional dentro e fora de portas. Foi neste sentido que Marta Assis Loureiro elaborou um conjunto de dicas para que este regresso às aulas seja mais positivo e tranquilo:
1 – Organização e antecipar o que aí vem
Organiza tudo com a devida antecedência. Certifica-te que tens o material escolar necessário, informar-te sobre as datas da apresentação, sobre atividades extracurriculares e os respetivos horários. Envolve as crianças nestas atividades de organização através da atribuição de responsabilidades.
2 – Retoma e mantém as rotinas
Retomar e manter as rotinas é mais importante do que nunca. Promove ao máximo os novos hábitos de higiene (inclusive o uso da máscara de proteção), as horas para as refeições, para dormir e para brincar. Mesmo se vierem a acontecer as aulas em casa/telescola, é importante manter estas rotinas diárias de forma a não se perderem, nem o ritmo nem a motivação.
Aprende aqui como fazer uma máscara de proteção caseira.
3 – Tempo para as tarefas diárias
Já sabemos como são os mais pequenos quando se trata de se esquivarem às tarefas diárias e aos trabalhos para casa. A falta de tempo para fazerem tudo isto, e ainda querem brincar depois das aulas pode gerar stress, ansiedade, depressão e problemas gastrointestinais, situações que devem ser evitados ao máximo. Por isso, garante que sobra algum tempo para eles brincarem e descansarem.
4 – Comuniquem, sempre
Manter o contacto constante com as crianças, saber o que fizeram nas aulas, como correu o dia, etc. É ainda importante falar sobre a pandemia e como se devem manter todas as regras de higiene, a importância que elas têm no dia a dia, quer na escola, como na rua com os amigos ou em casa.
5 – Segue todas as orientações sanitárias
As crianças devem continuar a brincar e a conviver, apesar de estarmos perante cenários onde são necessários cuidados extra. Por isso, é essencial continuar a seguir todas as recomendações sanitárias e ter atenção às várias notícias falsas que facilmente se encontram um pouco por toda a Internet, principalmente nas redes sociais.
Recorda aqui algumas destas recomendações.
6 – Atenção aos estados emocionais
Estamos todos no mesmo barco, adultos e crianças. É por isso necessário perscrutar com atenção os estados emocionais dos mais pequenos no que respeita a frustrações, irritações ou dificuldades de adaptação à nova realidade. Caso se verifique, com alguma regularidade, alguns destes estados, não evites em procurar aconselhamento psicológico, afirma Marta Assis Loureiro, psicóloga clínica, da Doctorino.
7 – Tudo vai correr bem
Esta é uma máxima que já nos acompanha desde o início da pandemia e é nela que nos devemos apoiar nos momentos mais difíceis porque, é verdade, vai tudo ficar bem outra vez. Esta é apenas uma fase transitória das nossas vidas, e é importante que o stress e ansiedade sejam vividos de uma forma natural e, claro, não perdurem no tempo.