Esta é uma lista de desenhos animados antigos que encantaram gerações, e que nos deixavam horas a cantar os seus genéricos. 🎶
Para apenas entreter ou para estimular intelectualmente, quem não tem ternas recordações de infância de desenhos animados que tanto nos cativavam?
Isto sem referir a felicidade extrema em acordar bem cedo ao fim de semana, para os ver. De miúdos a graúdos, os desenhos animados sempre nos encantaram por nos transportarem para diferentes realidades ou épocas. Fomos atrás de alguns icónicos em Portugal.
Anos 70
Vickie o Vicking
Vickie, o Viking foi um enorme sucesso nos anos 70 e ainda hoje se trauteia o genérico destes desenhos animados, que contaram com 78 episódios produzidos entre 1972 e 1974, baseados em livros infantis do autor sueco Runer Josson.
Chegaram a Portugal em 1974 com um genérico cativante em português, e locução em alemão, tendo sido novamente transmitido nas décadas seguintes.
O personagem Vickie, uma criança, começou desde cedo a acompanhar o pai em algumas das suas expedições e aventuras, ajudando sempre quando as situações se complicavam. Ficou eternizado por esfregar o nariz e uma ideia surgir.
O Lápis Mágico
O Lápis Mágico era uma produção de origem polaca, que contou com 39 episódios produzidos entre 1964 e 1975, tendo sido transmitido em Portugal durante os anos 70.
A personagem principal é Piotr, que anda sempre acompanhado pelo seu cão. Quando surge algum perigo, aparece um duende, que lhe dá um lápis mágico. Este lápis tem o poder de materializar tudo o que o Piotr desenha.
Anos 80
Willy Fog
Willy Fog é uma adaptação do livro de Júlio Verne “A volta ao Mundo em 80 dias”, e foi transformada em 26 episódios, em 1983, chegando a Portugal um ano depois, com genérico em espanhol, mas dobrado em português.
Estes desenhos animados retratam o Willy Fog, um abastado inglês que aposta metade da sua fortuna com os membros de um Clube a que pertence, em como é possível dar a volta ao mundo em 80 dias.
Isto tudo em 1872, na cidade de Londres, algo que soava completamente louco e impossível de se concretizar.
As Fábulas da Floresta Verde
Com uma dobragem exímia e um genérico doce, “As Fábulas da Floresta Verde”, encantaram muitos com os seus 52 episódios, baseados em livros do escritor norte-americano, Thorton Burgess, editados entre 1910 e 1930.
A produção destes desenhos animados remonta ao início da década de 70, mas apenas chegaram a Portugal em meados dos anos 80, mostrando as aventuras de um grupo de animais de ar fofinho que viviam numa floresta, a fugir do Raposinho que os queria sempre caçar e era por isso o maior inimigo do grupo.
Quem não se lembra do coelho Pompom, das marmotas Marta e Joca e ainda do esquilo Quico? E desta música e letra? Quem não se lembra?
É bom ver na floresta o sol nascer, é bom imaginar o que irá acontecer, são tantas amizades, são histórias de amizades, que vão nossos amigos animais viver…”
Anos 90
Babar
Quem não se recorda deste genérico que frequentemente ouvimos ao fim do dia? Babar, de Jean de Brunhoff, foi inspirado em histórias que a sua esposa contava aos filhos deles para adormecerem.
Estas histórias relatam as aventuras de um pequeno elefante que sai da floresta e chega à cidade começando a vestir-se como um homem, quando mais tarde ele regressa à floresta, é eleito rei dos elefantes.
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Ana dos Cabelos Ruivos
“Ana dos Cabelos Ruivos” foi um desenho animado lançado nos anos 90 e que foi um sucesso do programa “Agora Escolha”, que raramente “perdia” para a outra opção.
Estes desenhos animados tiveram 50 episódios e foram baseados num livro de Lucy Maud Montgomery de 1908. “Ana dos Cabelos Ruivos” relata a vida de Ana Silvestre, uma pequena menina órfã de cabelos ruivos, que tinha sido adotada por dois irmãos idosos.
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Foto de capa @aindasoudotempo