O cheiro a podre atípico voltou a “invadir” a cidade de Lisboa há cerca de dois/três dias. Mas de acordo com a DGS – Direção Geral de Saúde, em notícia avançada pela SIC Notícias, não é prejudicial à saúde.
Como aconteceu no fim do mês de janeiro, espera-se que este odor, que muitos associam a azeitonas, a acre ou a lagar, comece a desvanecer-se mais, podendo mesmo dissipar-se por completo.
Contudo, porque provém de uma produção massiva de bagaço de azeitona no Alentejo, é bem possível que esta situação ocorra mais vezes, sempre dependendo da direção dos ventos.
Já há explicação oficial
Como já adiantámos em cima, este cheiro está relacionado com a indústria de processamento massivo de bagaço de azeitonas, em instalações localizadas no Alentejo, especialmente em Ferreira do Alentejo, Beja, Serpa, entre outras localidades.
O que faz o cheiro chegar a Lisboa é a direção dos ventos que vêm de Sul, trazendo este odor acre à cidade.
Segundo avançou Sofia Teixeira, investigadora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa ao jornal digital Observador, esta é uma situação que poderá ocorrer com mais regularidade, especialmente nos dias em que os ventos soprarem nesta direção.