15 curiosidades sobre o Jardim Botânico de Lisboa
Com mais de 140 anos, o Jardim Botânico de Lisboa é um autêntico paraíso natural no coração da cidade de Lisboa, tem vista para o Tejo.
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Com mais de 140 anos, o Jardim Botânico de Lisboa é um autêntico paraíso natural no coração da cidade de Lisboa, tem vista para o Tejo.
Refúgio de paz e tranquilidade, o Jardim Botânico de Lisboa guarda espécies raras, histórias curiosas e segredos que poucos conhecem.
Nós já fomos até lá e agora revelamos-te alguns dos mais interessantes e surpreendentes.
Com entrada pela Rua da Escola Politécnica, o Jardim Botânico de Lisboa foi fundado em 1878 no antigo Colégio dos Nobres.
Está classificado como Monumento Nacional desde 2010.
Antes da fundação, já era utilizado para o estudo da botânica, pelo colégio jesuíta da Cotovia, que ali existiu entre os anos de 1609 e 1759.
No total, o jardim alberga cerca de 1500 espécies dos quatro cantos do mundo, muitas delas autênticas raridades.
São cerca de 4 hectares de área verde, bem no centro da capital, divididos pela Classe e pelo Arboreto.
A primeira, atualmente encerrada ao público, acolhe a biblioteca, o herbário e o Lago de Cima. Já o Arboreto, na parte inferior do jardim, recebe as árvores de grande porte e outras plantas.
A temperatura entre as partes de cima e de baixo do Arboreto pode variar dois ou três graus centígrados.
É por isso que nas zonas superiores foram plantadas as espécies que gostam de climas quentes e secos, como as carnudas, enquanto em baixo estão as que precisam de mais humidade.
Junto à escadaria que liga as duas zonas do Arboreto existe um busto de Bernardino António Gomes, médico e farmacologista que teve um papel importante no estudo do paludismo.
Este busto está perfurado por uma bala, o que deverá ter acontecido durante o golpe de fevereiro de 1927, que ali colocou frente a frente as tropas revolucionárias e governamentais.
Ao fundo da Avenida das Palmeiras existe um portão (atualmente fechado ao público) que dá para a Rua da Alegria, muito próximo da Avenida da Liberdade.
Os investigadores acreditam que o jardim tem um efeito dissuasor na poluição da Avenida da Liberdade, a mais poluída da cidade e uma das mais poluídas da Europa.
Cuidado com as pinhas da Bunia-bunia, uma árvore de grande porte australiana.
Com cerca de 10 quilos cada, podem magoar seriamente quem levar com uma na cabeça.
O jardim tem uma imponente árvore-do-imperador que, segundo dizem, foi oferecida ao conde de Ficalho pelo Imperador Pedro II do Brasil.
Só há seis jardins no mundo que albergam um exemplar vivo da árvore-do-imperador. O Botânico de Lisboa é um deles.
Muitas árvores do jardim são autênticos fósseis vivos, oriundos de floras antigas, muitas delas já extintas.
Junto ao jardim existe o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), cujo acervo conta com quase um milhão de exemplares.
Este inclui importantes coleções de história natural (como botânica, mineralogia, paleontologia, zoologia e antropologia) e é complementado com várias exposições temporárias.
O jardim está aberto todos os dias (exceto nos feriados de Natal e de 1 de janeiro), desde as 10h às 20h (horário de verão até 1 de outubro).
O Jardim Botânico fica na Rua da Escola Politécnica 54, no Príncipe Real. O bilhete custa 3€ e as crianças com menos de 10 anos não pagam.
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