Estas são as sardinhas vencedoras das Festas de Lisboa deste ano
A edição deste ano do Concurso de Sardinhas Festas de Lisboa celebra o mote "Abril, Sardinhas mil!", com trabalhos criativos para todos os gostos. Estas foram as vencedoras!
As “artes de pesca” deste ano fizeram jus ao mote lançado para esta edição: “Abril, Sardinhas mil!”, da qual saíram quatro trabalhos vencedores, num total de 1.593 participações, que apresentaram 3.267 propostas (2.590 portuguesas e 677 estrangeiras) de 64 países, como Bangladesh, Brasil, Escócia, Egito, Filipinas, Jordânia e Ucrânia. Foi uma autêntica “chuva de sardinhas”!
As sardinhas mais votadas são criações originais que foram buscar inspiração a Fernando Pessoa, aos painéis de São Vicente, ao arroz-doce e ao sushi, e ainda ao ilustrador britânico Martin Handford, autor o famoso “Wally”.
O júri desta edição foi o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras da EGEAC que, de forma participada e democrática, votou nas suas sardinhas favoritas.
A cada uma das sardinhas premiadas será atribuído um prémio no valor de 1500€ (mil e quinhentos euros).
Sardinhas vencedoras da edição de 2023
A “passear” pela cidade
Durante todo o mês de junho, as cinco vencedoras podem ser vistas no interior dos autocarros lisboetas, a circular – literalmente – um pouco por toda a cidade, numa parceria entre a EGEAC e a Carris.
São Vicente, de Tiago Távora Veras: A sardinha faz-se antiga e adentra o museu de arte para mostrar o que vai em sua barriga. São Vicente cá dentro, sardinha cá fora…Where’s Kitty?, de Rita Martelo: No seguimento do mote “abril, sardinhas mil”, esta proposta foi inspirada na famosa obra de Martin Handford e apresenta a festa na cidade de Lisboa feita com várias sardinhas, desde o Castelo ao Cais das Colunas. Ilustra de forma dinâmica, e em tom de alegoria a população diversificada da cidade que saiu à rua para festejar o Santo António. Música, confétis, balões, cerveja e muita cor ofuscam o pequeno gato Kitty. Where’s Kitty?Fernando Pessoa meets René Magrite, de Luís Gil: Esta ilustração é uma versão humorada do quadro mais famoso do pintor surrealista René Magritte: “The Son of Man”. No lugar do homem de chapéu Côco, um ícone da cidade de Lisboa com seu chapéu característico: Fernando Pessoa. No lugar da maçã verde que tapa a cara do homem, uma sardinha. símbolo das festas de Lisboa e que aparece para a surpresa do poeta na frente da sua face a tomar o lugar do nariz e do seu bigode inconfundível.Sardinha Sushi, de Eliza Borkowska: Quando uma sardinha viaja para o Japão…Um arroz-doce, faxavor, de Marta Dias: Arroz-doce numa taça de barro é uma história que celebra não só esta sobremesa típica portuguesa, mas também a cultura e a memória de um povo de “gargalhada solta”. É um convite para aproveitar os prazeres simples da vida, enquanto se (re)conecta com as raízes de uma nação que tem no peito o amor pela boa comida e pela “ressaca das tradições”. Uma mistura de um sabor que faz dançar a lingua, muita canela, cultura e memórias, capaz de fazer até o mais rabugento lamber a taça com os restos de arroz. Cada taça é um tesouro, um pedaço do passado a sorrir para o presente.
Se ainda não foi desta que viste a tua sardinha sair vencedora, não desistas. Para o ano há mais!
O concurso das sardinhas acontece sempre na altura da apresentação das Festas de Lisboa.