Depois do Brexit, entrar no Reino Unido está a tornar-se mais ‘burocrático’. A partir de abril de 2025, os portugueses, assim como outros cidadãos da União Europeia (UE) vão precisar de uma Autorização Eletrónica de Viagem (ETA, na sigla inglesa), a qual terá uma validade de dois anos, anunciou o Governo Britânico.
Segundo as informações online, a ETA poderá demorar até três dias úteis a ser emitida, sendo que todo o processo será feito de forma digital. Para o efeito, vai ser criada uma plataforma específica, onde os viajantes deverão submeter algumas informações, tais como:
- Partilha de dados pessoais
- Envio de uma fotografia
- Pagamento de uma taxa de 10 libras (cerca de 12€), entre outros aspetos.
De destacar que a solicitação da ETA pode ser rejeitada, tendo em conta eventuais antecedentes criminais ou situações suscetíveis de risco.
Tal como já referimos acima, a ETA é válida por dois anos, sendo que durante este período é possível entrar no Reino Unidos várias vezes, desde que nunca exceda os seis meses de duração.
Quem dispensa este sistema para entrar no Reino Unido?
Segundo o Expresso, este sistema também não se aplica a detentores de residência inscritos no EU Settlement Scheme (EUSS), trabalhadores com visto ou estudantes. Contudo, para uma informação mais detalhada, o melhor é consultar os meios oficiais.
Além disso, também estão excluídos os britânicos que vivem no estrangeiro, assim como cidadãos da República da Irlanda.
Quando será possível solicitar a ETA?
Os turistas europeus, incluindo os portugueses, poderão candidatar-se a partir de 5 de março do próximo ano. Já os viajantes de países fora da Europa, como EUA, Macau, Brasil ou Argentina vão poder candidatar-se a partir de 27 de novembro.
Para os dois casos anteriormente mencionados, há datas diferentes também ao nível de entrada em vigor da ETA: para os europeus será obrigatória a partir de 2 de abril de 2025; para os restantes casos a partir de 8 de janeiro.