Em novembro, um pouco por toda a parte, começam a acender-se as luzes de Natal. Mas, há mais para além das decorações natalícias. Por exemplo, para quem aprecia fenómenos astronómicos, vem aí um grande momento: a última superlua do ano.
Conhecida como Lua do Castor, esta vai iluminar o céu de Lisboa (e não só) na noite de sexta-feira, 15 de novembro. Todavia, como vem sendo habitual, a melhor observação do acontecimento depende das próprias condições meteorológicas.
O que é uma Superlua?
Segundo informações da Associated Press (AP), esta será a quarta e última Superlua do ano, sucedendo à Superlua do Caçador (de outubro e considerada a maior de 2024).
De acordo com a mesma fonte, o termo Superlua é usado mais num âmbito popular do que propriamente científico, verificando-se “quando uma fase lunar completa se sincroniza com uma oscilação especialmente próxima da Terra”. Por norma, este fenómeno pode ocorrer três ou quatro vezes por ano.
Já no site especializado “Star Walk” pode ler-se o seguinte:
Uma Superlua é uma Lua cheia que ocorre perto do perigeu [o ponto mais próximo da Terra na órbita da Lua], parecendo 7% maior e cerca de 16% mais brilhante do que uma Lua cheia” normal.
Por que motivo a última superlua tem nome de castor?
O mês de novembro coincide com a época em que os castores se preparam para o inverno, construindo os seus abrigos. Acredita-se que, por este motivo, os indígenas norte-americanos terão batizado esta Lua Cheia em homenagem a este animal. Outra razão apontada relaciona-se com o período de caça.